O farsante tem características bem parecidas um com o outro quando pego com a mão na botija. É inteligente, fascina, tem desenvoltura ao se expressar e por isso mesmo atrai com facilidade o encantamento popular. Se for político, então, com certeza é um bom puxador de votos, graças à ardilosa eloquência.
Como também é próprio do DNA, o cinismo, deboche e ar de superioridade quando descoberto na prática de atos pouco recomendáveis. Se lhe apertarem o cerco, derrete-se em lágrimas e soluços, assume postura de vítima perseguida e transfere a culpa dos seus pecados para os outros.
Quem não se lembra do choro copioso de ex-deputado Eduardo Cunha depois de caçado o seu mandato por um grande exército de mercenários?!
Pessoas possuídas dessa síndrome, segundo explica a psiquiatria, revelam um comportamento alienado, agem estupidamente, causam desconfortos em seu ambiente social, geram estresse para a vida dos seus semelhantes, apesar da natural capacidade de liderança.
Acuadas, iludem a si próprias, revelam sentimento agressivo e um ar arrogante julgando-se acima de tudo e todos. Dependendo das circunstâncias viram jararacas prometendo derramar veneno no calcanhar dos seus perseguidores.
Ou se fazem de vítimas, tentam vender a imagem de coitadinhas atormentadas pelas elites, apelam para a emoção ao rebuscar suas origens de pobreza, que, por vezes não tinham sequer uma bolacha seca para comerem.
No desespero, compara-se a Jesus Cristo, “o único no universo tão honesto, quanto ele”, o farsante.
Arma-se da velha tática dos corruptos acusados por falcatruas: “a melhor defesa é o ataque”.
No desespero, convoca os fanáticos aliados e estimula a baderna na rua para depredar, destruir, intimidar; prática comum dos velhos e vencidos líderes populares.
Em situação clara e indefensável ante o rolo compressor de provas e indícios dos embrulhos, o farsante perde a compostura. Ridiculariza, debocha e ironiza os acusadores. Esbraveja espumando ódio, xinga e humilha a justiça que investiga sua história marginal de incentivo ao roubo e propinas: “enfiem no... este processo”.
Mas, como diz o velho adágio popular: “a mentira tem pernas curtas!”. O fascínio do farsante tem prazo de vencimento para derreter e sucumbir no seu próprio mar de lama.
O Brasil foi traído, o mundo enganado. O cara é uma grande e bem construída farsa.
21 de setembro de 2016
Aloisio Alves
Como também é próprio do DNA, o cinismo, deboche e ar de superioridade quando descoberto na prática de atos pouco recomendáveis. Se lhe apertarem o cerco, derrete-se em lágrimas e soluços, assume postura de vítima perseguida e transfere a culpa dos seus pecados para os outros.
Quem não se lembra do choro copioso de ex-deputado Eduardo Cunha depois de caçado o seu mandato por um grande exército de mercenários?!
Pessoas possuídas dessa síndrome, segundo explica a psiquiatria, revelam um comportamento alienado, agem estupidamente, causam desconfortos em seu ambiente social, geram estresse para a vida dos seus semelhantes, apesar da natural capacidade de liderança.
Acuadas, iludem a si próprias, revelam sentimento agressivo e um ar arrogante julgando-se acima de tudo e todos. Dependendo das circunstâncias viram jararacas prometendo derramar veneno no calcanhar dos seus perseguidores.
Ou se fazem de vítimas, tentam vender a imagem de coitadinhas atormentadas pelas elites, apelam para a emoção ao rebuscar suas origens de pobreza, que, por vezes não tinham sequer uma bolacha seca para comerem.
No desespero, compara-se a Jesus Cristo, “o único no universo tão honesto, quanto ele”, o farsante.
Arma-se da velha tática dos corruptos acusados por falcatruas: “a melhor defesa é o ataque”.
No desespero, convoca os fanáticos aliados e estimula a baderna na rua para depredar, destruir, intimidar; prática comum dos velhos e vencidos líderes populares.
Em situação clara e indefensável ante o rolo compressor de provas e indícios dos embrulhos, o farsante perde a compostura. Ridiculariza, debocha e ironiza os acusadores. Esbraveja espumando ódio, xinga e humilha a justiça que investiga sua história marginal de incentivo ao roubo e propinas: “enfiem no... este processo”.
Mas, como diz o velho adágio popular: “a mentira tem pernas curtas!”. O fascínio do farsante tem prazo de vencimento para derreter e sucumbir no seu próprio mar de lama.
O Brasil foi traído, o mundo enganado. O cara é uma grande e bem construída farsa.
21 de setembro de 2016
Aloisio Alves
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