"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

EMPREITEIRA PAGOU R$ 1 MILHÃO EM PROPINA AO CAIXA 2 DA CHAPA DILMA / TEMER



Charge do Nani (nanihumo

Em depoimento ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta segunda-feira (19), Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, afirmou que a empresa pagou R$ 1 milhão em propina à chapa da ex-presidente Dilma Rousseff e do atual presidente Michel Temer em 2014. Conforme a Folha apurou, Azevedo disse que, no total, a construtora doou cerca de R$ 30 milhões às campanhas petistas em 2014. 


Parte desse montante, segundo o ex-executivo, era propina referente a contratos assinados pela empresa com o governo federal, entre eles o que garantiu à Andrade participar da construção da Usina de Belo Monte, no Pará.

Segundo pessoas que presenciaram o depoimento ouvidas pela Folha, ele não detalhou, no entanto, qual o percentual dos R$ 30 milhões era relativo a suborno. Azevedo disse ainda que o R$ 1 milhão que entrou no caixa da campanha de Dilma e Temer foi proveniente de um pagamento de propina feito em março de 2014, antes do período eleitoral, ao diretório nacional do PT.

O depoimento, prestado em São Paulo, foi colhido pelo ministro Herman Benjamin, relator das ações quer pedem a cassação da chapa presidencial que venceu as eleições daquele ano.

ABUSO DE PODER – Os processos, movidos pelo PSDB, apuram suspeitas de abuso de poder econômico e político, além de indícios de desvio de recursos da Petrobras para financiar a reeleição de Dilma e Temer.

Outro ex-executivo da Andrade Gutierrez, Flavio David Barra também foi ouvido por Benjamin. Estavam previstos ainda depoimentos de mais quatro testemunhas, assim como Azevedo e Barra, investigados pela Operação Lava Jato: o empresário Augusto Mendonça; do ex-vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Hermelino Leite; do sócio da UTC, Ricardo Pessoa; do operador Júlio Gerin.

Na sexta (16), ocorreram as oitivas do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, do lobista Hamylton Pinheiro Padilha Júnior e do engenheiro Zwi Skornicki, todos delatores do esquema de corrupção da Petrobras.

OUTRO LADO – O advogado do PT, Flávio Caetano, afirmou que os depoimentos desta segunda corroboram “a regularidade das doações feitas à campanha de Dilma e Temer”.

“Ficou reconhecido a origem legal das doações, que provieram do mesmo caixa das doações feitas (pela Andrade Gutierrez) à campanha de Aécio Neves e Aloysio Nunes (que formavam a chapa adversária)”, disse Caetano.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A linha de defesa é patética. Quer inocentar o réu alegando que o vizinho também é criminoso. (C.N.)



21 de setembro de 2016
Bela Megale e Gabriel Mascarenhas
Folha

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