PROGRAMA CONTINUA, MAS SEM A EXPLORAÇÃO DA DITADURA CUBANA
O Ministério da Saúde anunciou na terça-feira, 20, a renovação do contrato firmado com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) que permite o recrutamento de profissionais cubanos para participar do programa Mais Médicos. A renovação inclui um reajuste do valor pago para os profissionais, mas determina que, na maioria dos casos, médicos que já tenham cumprido o período de três anos regressem ao país de origem e deem lugar a outros profissionais, em treinamento em Cuba.
Desde o início do programa surgiu a denúncia de que o governo de então, de Dilma Rousseff, destinava à ditadura cubana 90% do salário que deveria ser pago a cada médico vindo daquele país. Ficou claro, desde então, que a real intenção do programa não era exatamente garantir médicos onde eram necessários, mas financiar o claudicante regime do atual ditador Raúl Castro.
Em março de 2015, um vídeo obtido pelo Jornal da Band mostrou uma reunião preparatória do lançamento do “Mais Médicos” na qual assessores do Ministério da Saúde e a coordenadora do programa na Opas discutiram meios de mascarar o objetivo do governo do PT de financiar a ditadura cubana. Na reunião, gravada em vídeo e revelada em reportagem do jornalista Fábio Pannunzio, da Band, discutiu-se como disfarçar a preferência do governo por médicos de Cuba, como simular abertura do programa para profissionais de outros países. A reuniu discuiu também como disfarçar a presença de agentes da polícia política do regime cubano, para vigiar os médicios cubanos e impedir deserções.
Salário reajustado
O salário dos médicos do programa passará para R$ 11.520, reajuste de 9%. Ao apresentar a renovação do contrato, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que a intenção do governo é reduzir de forma gradual o número de profissionais cubanos e trocá-los por brasileiros. Para ampliar o ritmo da mudança, o governo decidiu permitir que brasileiros formados na Bolívia e no Paraguai participem do Mais Médicos, sem a necessidade de revalidar diploma.
Prevista na portaria ministerial 1.369/2013, a restrição não contava da lei original do Mais Médicos, de 2013. Essa barreira havia sido imposta como uma resposta às associações médicas, que alertavam para o risco de haver uma onda de médicos formados em instituições desses dois países que, na avaliação das entidades, apresentavam uma qualidade de ensino médico duvidoso.
Questionado, o ministro disse não temer reação de entidades médicas a essa mudança ou a uma redução na qualidade da assistência. Ele argumentou que profissionais passam por um treinamento antes de serem enviados ao trabalho e, até agora, nunca houve problemas com profissionais vindos desses países. Atualmente, há alguns médicos brasileiros formados na Bolívia e no Paraguai que, graças a ações judiciais, garantiram ingresso no programa.
Com a entrada maior de brasileiros, a estimativa é de que, já em 2017, o número de cubanos no Mais Médicos sofra uma redução. “Fiz um agradecimento formal à colaboração da Opas e de Cuba, mas a intenção é que a prioridade do programa seja dada a brasileiros”, disse o ministro. A expectativa é de que até o fim do ano 4 mil cubanos que trabalham no País retornem à ilha.
Segundo o representante da Opas no Brasil, Joaquim Molina, cerca de 1 mil profissionais estão sendo treinados para substituir médicos que estão no Brasil. Atualmente, trabalham no País 11.400 cubanos. O Mais Médicos reúne 18.240 profissionais, dos quais 5.274 são brasileiros formados no País. Outros 1.537 obtiveram diploma no exterior.
21 de setembro de 2016
diário do poder
A RENOVAÇÃO DETERMINA QUE, NA MAIORIA DOS CASOS, MÉDICOS QUE JÁ TENHAM CUMPRIDO O PERÍODO DE TRÊS ANOS REGRESSEM AO PAÍS DE ORIGEM (FOTO: KARINA ZAMBRANA/ ASCOM-MS) |
O Ministério da Saúde anunciou na terça-feira, 20, a renovação do contrato firmado com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) que permite o recrutamento de profissionais cubanos para participar do programa Mais Médicos. A renovação inclui um reajuste do valor pago para os profissionais, mas determina que, na maioria dos casos, médicos que já tenham cumprido o período de três anos regressem ao país de origem e deem lugar a outros profissionais, em treinamento em Cuba.
Desde o início do programa surgiu a denúncia de que o governo de então, de Dilma Rousseff, destinava à ditadura cubana 90% do salário que deveria ser pago a cada médico vindo daquele país. Ficou claro, desde então, que a real intenção do programa não era exatamente garantir médicos onde eram necessários, mas financiar o claudicante regime do atual ditador Raúl Castro.
Em março de 2015, um vídeo obtido pelo Jornal da Band mostrou uma reunião preparatória do lançamento do “Mais Médicos” na qual assessores do Ministério da Saúde e a coordenadora do programa na Opas discutiram meios de mascarar o objetivo do governo do PT de financiar a ditadura cubana. Na reunião, gravada em vídeo e revelada em reportagem do jornalista Fábio Pannunzio, da Band, discutiu-se como disfarçar a preferência do governo por médicos de Cuba, como simular abertura do programa para profissionais de outros países. A reuniu discuiu também como disfarçar a presença de agentes da polícia política do regime cubano, para vigiar os médicios cubanos e impedir deserções.
Salário reajustado
O salário dos médicos do programa passará para R$ 11.520, reajuste de 9%. Ao apresentar a renovação do contrato, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que a intenção do governo é reduzir de forma gradual o número de profissionais cubanos e trocá-los por brasileiros. Para ampliar o ritmo da mudança, o governo decidiu permitir que brasileiros formados na Bolívia e no Paraguai participem do Mais Médicos, sem a necessidade de revalidar diploma.
Prevista na portaria ministerial 1.369/2013, a restrição não contava da lei original do Mais Médicos, de 2013. Essa barreira havia sido imposta como uma resposta às associações médicas, que alertavam para o risco de haver uma onda de médicos formados em instituições desses dois países que, na avaliação das entidades, apresentavam uma qualidade de ensino médico duvidoso.
Questionado, o ministro disse não temer reação de entidades médicas a essa mudança ou a uma redução na qualidade da assistência. Ele argumentou que profissionais passam por um treinamento antes de serem enviados ao trabalho e, até agora, nunca houve problemas com profissionais vindos desses países. Atualmente, há alguns médicos brasileiros formados na Bolívia e no Paraguai que, graças a ações judiciais, garantiram ingresso no programa.
Com a entrada maior de brasileiros, a estimativa é de que, já em 2017, o número de cubanos no Mais Médicos sofra uma redução. “Fiz um agradecimento formal à colaboração da Opas e de Cuba, mas a intenção é que a prioridade do programa seja dada a brasileiros”, disse o ministro. A expectativa é de que até o fim do ano 4 mil cubanos que trabalham no País retornem à ilha.
Segundo o representante da Opas no Brasil, Joaquim Molina, cerca de 1 mil profissionais estão sendo treinados para substituir médicos que estão no Brasil. Atualmente, trabalham no País 11.400 cubanos. O Mais Médicos reúne 18.240 profissionais, dos quais 5.274 são brasileiros formados no País. Outros 1.537 obtiveram diploma no exterior.
21 de setembro de 2016
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