A crise se agrava e avança em todo o País, mas Dilma ainda não percebeu que é vítima dela mesma
Perdida como governante e cada vez mais acuada por uma crise político-institucional que só cresce, Dilma Vana Rousseff, a presidente reeleita, tentou com seu discurso minimizar os problemas palacianos do dia a dia, mas com seu desastrado discurso do último domingo (8) a situação só piorou. Isso porque a petista insistiu em dizer aos brasileiros que a crise é passageira e que é preciso ter paciência.
A grande questão é que durante quatro anos Dilma fez um sem fim de lambanças, mas agora, diante da pressão popular, quer que a população pague uma conta que não lhe pertence.
Como sempre faz, a presidente de novo tentou colocar no cenário internacional a culpa pelo desastre econômico brasileiro, não sem antes trazer para o olho do furacão a crise “crise climática”.
Ora, durante a recente corrida presidencial a então candidata Dilma não apenas mentiu sobre os mais variados temas, mas pediu aos seus estafetas de aluguel que creditassem ao governador Geraldo Alckmin a responsabilidade pela crise hídrica que afeta o mais importante e rico estado da federação, São Paulo.
Se os problemas do clima servem como tábua de salvação para Dilma de igual modo serve para explicar a crise de abastecimento de água na terra dos bandeirantes. O que não se pode aceitar é que a presidente tenta transferir sua incompetência aos cidadãos de bem e creditar aos adversários políticos a culpa pelo péssimo momento que atravessa o País.
O que vivemos agora é culpa exclusiva do PT de Dilma, Lula e outros quadrilheiros, que saquearam o País apenas para colcoar em marcha um plano totalitarista de poder que começa a naufragar.
Dilma tem o direito de dizer qualquer coisa, pois o Brasil ainda é uma democracia que dá guarida à livre manifestação do pensamento, mas a presidente não pode querer que a massa pensante nacional acredite em desculpas esfarrapadas que nem de longe traduzem a realidade.
O Brasil vive atualmente os reflexos da falta de planejamento por parte de governo incompetente, paralisado e corrupto, sendo que a solução não virá no curto prazo, como a própria Dilma já admite.
Enquanto as mentiras palacianas se sustentavam na seara dos brasileiros incautos, Dilma e seus quejandos avançavam contra aqueles que cobravam responsabilidade do governo no trato da coisa pública. O grau de mitomania de Dilma é tão grave, que no pronunciamento do último domingo ela disse, entre tantos absurdos, que o seu governo incentivará as concessões para a melhoria dos aeroportos nacionais.
Em primeiro lugar é preciso lembrar que a palavra “concessão” foi criada para os petistas para travestir as tão criticadas privatizações da era FHC, sem as quais o Brasil não teria chegado até aqui.
Acontece que a população, sempre desatenta, não mais se recorda da promessa que Dilma Rousseff fez no Palácio do Eliseu, sede do governo francês, diante de um bom punhado de empresários internacionais, de construir até o final do seu primeiro mandato 800 aeroportos regionais.
Estapafúrdia, a afirmação foi feita em 2013, sendo que para cumprir tal promessa seria necessária uma varinha de condão, já que não se constrói um aeroporto com a mesma facilidade com que se abre um guarda-sol na praia mais próxima.
O UCHO.INFO insiste na tese de que não há, elo menos por enquanto, fato determinado para pedir o impeachment de Dilma, mas a incompetência do governo é motivo suficiente para pedir a saída da presidente e sua turma de aloprados. E PT saudações!
10 de março de 2015
ucho.info
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