"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 10 de março de 2015

DILMA FOI VAIADA POR TRABALHADORES ESTA MANHÃ, EM SÃO PAULO



A presidente Dilma Rousseff (PT) foi recebida com uma maciça vaia de trabalhadores da construção civil, nesta terça-feira de manhã, durante evento do setor na zona norte de São Paulo. Dilma participa da abertura do Salão Internacional da Construção Civil (Feicon), no Cento de Convenções do Anhembi.
Antes mesmo de a petista aparecer diante da área reservada à imprensa, um grupo com cerca de 200 trabalhadores dos estandes iniciou a vaia. Ninguém, entretanto, havia sequer avistado a presidente. Por volta das 11h, quando a comitiva presidencial – na qual estavam os ministros Ricardo Berzoini (Comunicações) e Gilberto Kassab (Cidades) – chegou, as vaias recomeçaram.
Entre os participantes da vaia estavam o marceneiro Paulo Sérgio da Silva, 34 anos, natural da Paraíba e o serralheiro Marcos Sena, 34 anos. “Graças a Deus não votei nela (Dilma) e não recebo Bolsa Família, nem eu nem ninguém da minha família, a gente não é vagabundo. Essa mulher tem que sair”, defendeu Paulo Sérgio.
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NOTA DA REDAÇÃO - A matéria foi enviada pelo comentarista Ricardo Sales, sempre atento e atuante. É muito triste um governante que não pode sair às ruas. A culpa, evidentemente, será atribuída às “elites”. Como se sabe, com o êxito dos sucessivos governos petistas, formou-se uma nova classe média e os trabalhadores da construção civil passaram a fazer parte das “zelites”, como se diz nos dias de hoje. Só pode ser esta a explicação, porque trabalhadores jamais vaiariam presidenta (ou governanta) do Partido dos Trabalhadores. Seria uma incoerência. (C.N.)
10 de março de 2015
Polibio Braga

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