"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 10 de março de 2015

JORNAIS EUROPEUS DESTACAM "PANELAÇO" QUE ACOMPANHOU O PRONUNCIAMENTO DE DILMA


dilma_rousseff_504Barulho inesperado – Os principais jornais europeus repercutem o pronunciamento da presidente Dilma Rousseffna noite de domingo (8) em rede nacional de televisão e rádio. 
O Dia Internacional da Mulher serviu de pretexto para a presidente quebrar um longo silêncio sobre a operação Lava Jato e o escândalo na Petrobras.
O jornal “Le Monde” destaca o apoio da presidente petista às investigações iniciadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após a divulgação da lista de políticos citados como beneficiários do esquema conhecido como Petrolão. 
Dilma defende “uma investigação ampla, livre e rigorosa sobre os episódios lamentáveis”, informa a versão eletrônica do vespertino. Mas, lembra o jornal “Le Monde”, a maior parte de seu discurso foi dedicada ao ajuste fiscal para relançar a economia brasileira, em ritmo moroso há cinco anos.
No discurso de 15 minutos, a presidente justificou a necessidade de realizar ajustes duros na economia e pediu paciência à população. O diário conservador “Le Figaro” destacou que Dilma defendeu sua política de ajuste fiscal pedindo que os brasileiros aceitem “sacrifícios temporários, admitindo que “os resultados não surtirão efeito antes do final do ano”. 
Em um contexto econômico marcado pelo aumento do desemprego e alta da inflação, “os efeitos do escândalo de corrupção da Petrobras fragilizam a coalizão parlamentar de Dilma”, observa “Le Figaro”.
Para o espanhol “El País”, Dilma defendeu ajustes na economia em meio a “panelaços” e vaias em bairros de classe média de São Paulo e em outras cidades do país. “Não é comum brasileiros protestarem contra um chefe de Estado no momento em que ele faz um pronunciamento na televisão, nota o diário espanhol”. Os protestos, destaca o jornal “El País”, “ilustram a polaridade extrema que atravessa atualmente o país”.
Discurso agita redes sociais
Paciência foi o que menos se viu nas ruas e redes sociais diante da intervenção da presidente Dilma. Além dos “panelaços” no Rio de Janeiro e São Paulo, entre outras cidades brasileiras, Dilma foi alvo de xingamentos e insultos nas redes sociais. A passeata pelo impeachment, marcada para o próximo domingo, 15 de março, ganha força na internet e o apoio de alguns partidos de oposição.
O inesperado “panelaço”, que emoldurou o pronunciamento de Dilma em algumas das mais importantes cidades do País e pegou os palacianos de surpresa, serviu de motivo para acender a luz vermelha na sede do governo por causa do movimento em prol do impedimento da presidente da República.
Na opinião do UCHO.INFO, um pedido de impeachment não cabe no caso de Dilma, mesmo que alguns juristas defendam a tese de que a petista cometeu crime de responsabilidade. Acontece que esse crime de responsabilidade, se confirmado, ocorreu no mandato anterior, portanto, fora de cogitação no mandato. (Com informações da RFI)
10 de março de 2015
ucho info

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