"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O ASSÉDIO CUBANO: O EXEMPLO DA VENEZUELA, AS FORÇAS ARMADAS E O FUTURO DO BRASIL


 
Com os últimos acontecimentos na Venezuela, onde seguramente a maioria da população daquele país se levantou contra o castro-comunismo como modus operandi do governo do tiranete Nicolás Maduro, que culminou nesta terça-feira com a prisão do líder oposicionista Leopoldo López, repercute intensamente no Brasil, pelo menos entre a parcela mais esclarecida da população brasileira e comprometida com a defesa do Estado de Direito democrático.
A pergunta que não quer calar: O Brasil será a Venezuela no futuro imediato?
 
Essa repercussão se pode verificar principalmente nas redes sociais e blogs independentes fora da grande imprensa brasileira já dominada em sua grande maioria pela patrulha comunista a serviço dos interesses do Foro de São Paulo, a entidade fundada por Lula e Fidel Castro em 1990 e que segue tendo na sua direção o PT.
O Foro de São Paulo tem por objetivo a comunização total da América Latina. Prova disso é que foi transformado num tabu pela grande mídia, como também outro tabu expulsou da crônica política a palavra “comunismo”, como se o comunismo tivesse evaporado depois da queda do Muro de Berlim e da débàcle da ex-URSS.
Notem que a palavra comunismo não é mais citada em nenhum texto dos analistas políticos, mesmo aqueles - poucos, é verdade - de viés liberal ou conservador.
 
A hipótese de que o Brasil poderia ser a Venezuela amanhã face aos últimos acontecimentos, não está descartada e o temor levantado por ampla parcela da sociedade brasileira não pode portanto ser desconsiderado. Pelo contrário, haja vista para um detalhe crucial: quando o finado caudilho Hugo Chávez, um coronel do Exército, chegou ao poder pelo voto popular jurou de pés juntos que respeitaria a Constituição, para mais adiante fazer dela picadinho, fechar o Senado e criar uma Assembléia Nacional bolivariana, totalmente controlada pelo PSUV Partido Socialista Unido da Venezuela, a versão venezuelana do PT.
 
Entretanto, quando Chávez conseguiu isso já tinha o apoio da maioria das Forças Armadas que vinha sofrendo o assédio cubano desde o dia em que o caudilho começou a importar médicos de Havana.
Esse programa de saúde muito parecido com o programa Mais Médicos do governo do PT, funcionou com uma espécie de cavalo de Tróia. Junto com os médicos, de forma subreptícia, foram desovados em solo venezuelano agentes cubanos do serviço de inteligência da ditadura cubana denominado G2.
 
Posteriormente, se verificou os acordos operacionais entre os militares venezuelanos e cubanos.
As Forças Armadas da Venezuela, pelo menos até agora, foram completamente doutrinadas. São elas que apóiam o regime comunista do chavismo. Aliás, não é só na Venezuela.
 
As Forças Armadas em qualquer país do mundo são o esteio de qualquer regime poítico, seja ele uma tirania ou uma democracia.
A velha e boa filosofia do direito mostra que o Direito, aqui definido como o conjunto das normas legais que emergem da Lei Maior, a Constituição do Estado, se ampara em última medida, na força pura e simples.
Essa força que garante a vida democrática pode garantir também um regime tirano.

 Em rápidas palavras, é isso aí. Na Venezuela as Forças Armadas já foram envolvidas pelo  esquema do Foro de São Paulo e são elas que garantem a existência da ditadura chavista hoje dirigida por Nicolás Maduro.
 
No Brasil, supõem-se, ainda, que as Forças Armadas não foram completamente dominadas pelo esquerdismo levado a efeito pelo Foro de São Paulo.
Todavia, a recente importação de médicos cubanos, a transferência de recursos públicos para financiar obras em Cuba, Angola, Venezuela, Bolívia - todas ditaduras comunistas - a par das ditas manifestações populares organizadas pelo PT e seus satélites, se deram de forma inexplicavelmente fácil!
Tão fácil que nem o assassinato do cinegrafista da Band foi capaz de sensibilizar seus colegas de profissão que continuam procurando chifre em cabeça de burro para justificar a ação dos criminosos que todos sabem quem são.
 
A única diferença no que tange à estratégia de ação do Foro de São Paulo no Brasil, em comparação com a Venezuela, é o fato de que se, por enquanto as Forças Armadas ainda constituem um bolsão de resistência à comunização do Brasil, a grande mídia e a maioria dos jornalistas há muito já sucumbiu ao dito “socialismo do século XXI”, eufemismo para o velho e assassino comunismo.
Notem como o tabu construído pelos jornalistas e seus veículos tem funcionado, estabelecendo uma ponte para que o Foro de São Paulo possa avançar na transformação do Brasil numa nova Venezuela. 
 
Entretanto, se alguém pensa que o PT e o Foro de São Paulo não estão trabalhando na cooptação da esfera militar, se enganam. Prova disso é a movimentação que o Foro já vem realizando para transformar todas as Forças Armadas da América Latina.
 
No ano passado, conforme noticiei com exclusividade aqui neste blog, o índio cocaleiro Evo Morales, o presidente da Bolívia, presidiu um seminário em Santa Cruz de La Sierra, na bolívia, que contou coma presença de militares bolivianos e seus colegas da Nicarágua, Equador, Cuba e Venezuela, quando ficou estabelecido que será criada uma Escola Militar Bolivariana para todo o continente sul-americano.
 
 
Por tudo isso, têm fundamento os temores dos cidadão brasileiros comprometidos com a manutenção do Estado de Direito democrático e, por conseguinte, com as liberadades civis, no que respeita ao futuro institucional do Brasil.
 
Acrescente-se que eleições periódicas na Venezuela e mesmo em Cuba continuam ocorrendo. Entretanto, esse mecanismo democrático mantém de pé a ditadura comunista em Cuba há mais de meio século.
Na Venezuela, o regime comunista chavista a cada eleição avança mais no sentido da completa cubanização dessa nação caribenha.
 
As pessoas precisam entender que o neo-comunismo que emergiu dos escombros do Muro de Berlim não tem mais nada a ver com o passado.
Esse comunismo do século XXI se utiliza das instituições democráticas para mais adiante assestar o golpe final contra elas, numa ação incruenta para alcançar seus objetivos.
Uma vez alcançados os comunistas mostram a sua verdadeira face cruel e assassina! Que o digam os venezuelanos!
 
19 de fevereiro de 2014
in aluizio amorim
 
 

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