Há dois anos, no mesmo dia 3 de agosto, o Estado Islâmico avançou por Níneve até a região do Monte Sinjar, no noroeste do Iraque, terra da antiga e pacífica comunidade Yazidi.
O que se seguiu foi uma terrível campanha de atrocidades, da limpeza étnica ao simples genocídio.
Civis yazidis foram queimados vivos; crianças foram decapitadas ou serradas ao meio; mulheres foram estupradas ou apedrejadas; homens levavam tiros na testa, eram decapitados, pendurados ou crucificados.
Acredita-se que centenas de Yazidis tenham morrido de fome ou desidratação quando presos no Monte Sinjar, desarmados, cercados e sem comida e água suficientes.
Acredita-se que centenas de Yazidis tenham morrido de fome ou desidratação quando presos no Monte Sinjar, desarmados, cercados e sem comida e água suficientes.
Mães cuspiam na boca de seus filhos para provê-los com um pouco mais de líquidos.
Aproximadamente 3000 mulheres e crianças, muitas com não mais do que seis anos, ainda estão desaparecidas: vítimas de abusos físicos e psicológicos, torturadas, vendidas e mantidas como escravas sexuais entre os soldados do Estado Islâmico.
O único crime dessas pessoas foi ser Yazidi, com sua própria religião, seus costumes e suas tradições. O Estado Islâmico os classifica como infiéis sem valor que, completamente desprovidos de humanidade, precisam se converter ao islã ou ser assassinados.
Os yazidis são curdos que pertencem a uma comunidade religiosa no norte da antiga Mesopotâmia, atual Iraque.
O único crime dessas pessoas foi ser Yazidi, com sua própria religião, seus costumes e suas tradições. O Estado Islâmico os classifica como infiéis sem valor que, completamente desprovidos de humanidade, precisam se converter ao islã ou ser assassinados.
Os yazidis são curdos que pertencem a uma comunidade religiosa no norte da antiga Mesopotâmia, atual Iraque.
O Yazidismo é uma religião herdeira da antiga religião mesopotâmica, anterior ao islã na região, que não permite o casamento com pessoas que não sejam também yazidis.
Os ataques aos yazidis resultaram em mais de 500 mil refugiados pela região.
Os ataques aos yazidis resultaram em mais de 500 mil refugiados pela região.
No dia 4 de agosto de 2014, o príncipe Tahseen Said, emir dos yazidis, emitiu um apelo aos líderes mundiais pedindo ajuda.
Duas semanas após a tomada do Monte Sinjar, Barack Obama autorizou um ataque contra o Estado Islâmico na região e, em conjunto com o Reino Unido e a Austrália, começou a despejar suprimentos para subsistência dos yazidis cercados.
Em junho de deste ano, a ONU reconheceu os atos do Estado Islâmico como genocídio. Estima-se que mais de 3 mil mulheres e crianças yazidis continuem reféns do grupo terrorista.
03 DE AGOSTO DE 2016
reaçablog
Criança yazidi refugiada |
03 DE AGOSTO DE 2016
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