O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar impedir que o parecer pela cassação de seu mandato seja levado ao plenário. A defesa de Cunha alega que houve uma série de irregularidades durante a tramitação do processo por quebra de decoro parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça, inclusive na sessão que aprovou o parecer contra o peemedebista.
Entre as falhas questionadas pelo advogado Marcelo Nobre está o quórum do dia da votação do recurso na Comissão de Justiça. A defesa afirma que não havia titulares suficientes para abrir a sessão que rejeitou todos os pedidos de Cunha contra o andamento do processo disciplinar.
SEM PRAZO – O sucessor de Cunha no comando da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já anunciou que dará início à última etapa do processo de cassação do peemedebista na próxima semana, mas não estabeleceu um prazo para que o processo seja concluído. A ideia é de que a leitura do pedido de cassação aconteça na segunda-feira, 8, quando então o item passa a ter prioridade na pauta.
Nos bastidores, o Palácio do Planalto trabalha para que a votação sobre Cunha só aconteça após a conclusão do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado. Há um temor por parte dos aliados do presidente em exercício Michel Temer de que o deputado afastado tente retaliar o governo caso seja cassado antes da petista.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Os advogados de Cunha tentam apenas mostrar serviço e ganhar tempo, mas fica parecendo candidatura à Piada do Ano. Já apresentaram vários recursos ao Supremo, e todos foram rejeitados. Na verdade, nenhum deles jamais teve a menor chance de ser acolhido. Podem até ter algum fundamento jurídico, mas no caso de Cunha o Supremo está mais preocupado com o “conjunto da obra” do deputado, que já entrou em fase de demolição, digamos assim. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Os advogados de Cunha tentam apenas mostrar serviço e ganhar tempo, mas fica parecendo candidatura à Piada do Ano. Já apresentaram vários recursos ao Supremo, e todos foram rejeitados. Na verdade, nenhum deles jamais teve a menor chance de ser acolhido. Podem até ter algum fundamento jurídico, mas no caso de Cunha o Supremo está mais preocupado com o “conjunto da obra” do deputado, que já entrou em fase de demolição, digamos assim. (C.N.)
03 de agosto de 2016
Deu em O Tempo
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