Dada como certa a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff, no final do mês ou no começo de setembro, mais as eleições municipais de outubro, o ano de 2016 estará nos estertores, pronto para inscrever-se nos anais do século como o ano do desperdício. Poderá não ser bem assim, pois terá de ser chamado, também, de ano da hiena, dada a situação em que o país continua rindo sem saber porque.
Duvida-se de que desta vez o Congresso aprove a tão prometida reforma política. Pelo menos da forma como todos esperam, ou seja, profunda e verdadeira. As instituições continuarão as mesmas, isto é, acomodadas aos interesses das elites, favorecendo os mesmos de sempre.
Sobre a crise econômica, prevalece a impressão de que poderá declinar, se declinar, mas sem passes de mágica nem sacrifícios. Será lenta a recuperação, em especial com relação ao desemprego.
Sendo assim, é preciso prospectar atrás de uma fórmula para não deixar que o ano em curso transcorra entre dificuldades e lamentos. Melhor solução não haverá do que a tentativa de integração da sociedade na discussão de seus próprios problemas. Por que não uma reunião de todos os setores com voz em nosso futuro? Não se trata de requisitar o Maracanã com um microfone para cada participante. Mas de sensibilizar grupos representativos do conjunto para que opinem sobre como tirar o Brasil do sufoco e abrir perspectivas gerais de normalização. Nas atuais condições, como obter contribuições de vulto e desinteressadas do egoísmo de cada segmento? Nada de recolher exigências deste ou daquele setor, mas de receber a contribuição das partes para o aprimoramento do todo. Bem que novembro e dezembro serviriam como um tempo nacional para a transformação do país das hienas.
03 de agosto de 2016
Carlos Chagas
Duvida-se de que desta vez o Congresso aprove a tão prometida reforma política. Pelo menos da forma como todos esperam, ou seja, profunda e verdadeira. As instituições continuarão as mesmas, isto é, acomodadas aos interesses das elites, favorecendo os mesmos de sempre.
Sobre a crise econômica, prevalece a impressão de que poderá declinar, se declinar, mas sem passes de mágica nem sacrifícios. Será lenta a recuperação, em especial com relação ao desemprego.
Sendo assim, é preciso prospectar atrás de uma fórmula para não deixar que o ano em curso transcorra entre dificuldades e lamentos. Melhor solução não haverá do que a tentativa de integração da sociedade na discussão de seus próprios problemas. Por que não uma reunião de todos os setores com voz em nosso futuro? Não se trata de requisitar o Maracanã com um microfone para cada participante. Mas de sensibilizar grupos representativos do conjunto para que opinem sobre como tirar o Brasil do sufoco e abrir perspectivas gerais de normalização. Nas atuais condições, como obter contribuições de vulto e desinteressadas do egoísmo de cada segmento? Nada de recolher exigências deste ou daquele setor, mas de receber a contribuição das partes para o aprimoramento do todo. Bem que novembro e dezembro serviriam como um tempo nacional para a transformação do país das hienas.
03 de agosto de 2016
Carlos Chagas
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