"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

EUA ATACAM PELO AR POSIÇÕES DO TERRORISTA "ESTADO ISLÂMICO" NA LÍBIA

Os Estados Unidos lançaram, nesta segunda-feira (1), ataques aéreos contra posições do grupo terrorista “Estado Islâmico” (EI) na Líbia, a pedido do governo líbio e abrindo nova frente de combate aos extremistas que tentam criar um califado.

“A pedido do governo de União Nacional líbio [reconhecido pela ONU], as Forças Armadas dos Estados Unidos realizaram ataques de precisão contra alvos do “Estado Islâmico” em Sirte”, afirmou o porta-voz do Pentágono, Peter Cook, em comunicado. Ele acrescentou que os ataques contra o EI “continuarão”.

Sirte, cidade natal do ditador líbio Muammar Kadafi, morto na revolução de 2011, é controlada pelos jihadistas desde junho de 2015 e transformou-se no principal reduto do grupo no país.

Em pronunciamento transmitido pela televisão, o primeiro-ministro do governo de União Nacional líbio, Fayez al-Sarraj, anunciou, logo após o início dos ataques, que os extremistas sofreram “severas perdas”. Os principais alvos foram um tanque e veículos usados pelos terroristas. A Casa Branca informou que não serão enviados soldados por terra.

Desde maio, o governo líbio realiza uma operação para recuperar Sirte. Cerca de 280 membros das forças pró-governamentais foram mortos, e 1,5 mil ficaram feridos. Essas forças são formadas por milícias da zona ocidental da Líbia, criadas durante a revolução de 2011.

No início do ano, os EUA estimaram que 6 mil jihadistas do EI viviam na Líbia, incluindo muitos que deixaram a Síria. Mas segundo autoridades, o número de combatentes na Líbia tem diminuído nos últimos meses, devido à pressão de outras milícias atuantes no país e ofensivas das forças do governo de União Nacional. (Com agências internacionais)

03 de agosto de 2016
ucho.info

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