Os Estados Unidos lançaram, nesta segunda-feira (1), ataques aéreos contra posições do grupo terrorista “Estado Islâmico” (EI) na Líbia, a pedido do governo líbio e abrindo nova frente de combate aos extremistas que tentam criar um califado.
“A pedido do governo de União Nacional líbio [reconhecido pela ONU], as Forças Armadas dos Estados Unidos realizaram ataques de precisão contra alvos do “Estado Islâmico” em Sirte”, afirmou o porta-voz do Pentágono, Peter Cook, em comunicado. Ele acrescentou que os ataques contra o EI “continuarão”.
Sirte, cidade natal do ditador líbio Muammar Kadafi, morto na revolução de 2011, é controlada pelos jihadistas desde junho de 2015 e transformou-se no principal reduto do grupo no país.
Em pronunciamento transmitido pela televisão, o primeiro-ministro do governo de União Nacional líbio, Fayez al-Sarraj, anunciou, logo após o início dos ataques, que os extremistas sofreram “severas perdas”. Os principais alvos foram um tanque e veículos usados pelos terroristas. A Casa Branca informou que não serão enviados soldados por terra.
Desde maio, o governo líbio realiza uma operação para recuperar Sirte. Cerca de 280 membros das forças pró-governamentais foram mortos, e 1,5 mil ficaram feridos. Essas forças são formadas por milícias da zona ocidental da Líbia, criadas durante a revolução de 2011.
No início do ano, os EUA estimaram que 6 mil jihadistas do EI viviam na Líbia, incluindo muitos que deixaram a Síria. Mas segundo autoridades, o número de combatentes na Líbia tem diminuído nos últimos meses, devido à pressão de outras milícias atuantes no país e ofensivas das forças do governo de União Nacional. (Com agências internacionais)
03 de agosto de 2016
ucho.info
“A pedido do governo de União Nacional líbio [reconhecido pela ONU], as Forças Armadas dos Estados Unidos realizaram ataques de precisão contra alvos do “Estado Islâmico” em Sirte”, afirmou o porta-voz do Pentágono, Peter Cook, em comunicado. Ele acrescentou que os ataques contra o EI “continuarão”.
Sirte, cidade natal do ditador líbio Muammar Kadafi, morto na revolução de 2011, é controlada pelos jihadistas desde junho de 2015 e transformou-se no principal reduto do grupo no país.
Em pronunciamento transmitido pela televisão, o primeiro-ministro do governo de União Nacional líbio, Fayez al-Sarraj, anunciou, logo após o início dos ataques, que os extremistas sofreram “severas perdas”. Os principais alvos foram um tanque e veículos usados pelos terroristas. A Casa Branca informou que não serão enviados soldados por terra.
Desde maio, o governo líbio realiza uma operação para recuperar Sirte. Cerca de 280 membros das forças pró-governamentais foram mortos, e 1,5 mil ficaram feridos. Essas forças são formadas por milícias da zona ocidental da Líbia, criadas durante a revolução de 2011.
No início do ano, os EUA estimaram que 6 mil jihadistas do EI viviam na Líbia, incluindo muitos que deixaram a Síria. Mas segundo autoridades, o número de combatentes na Líbia tem diminuído nos últimos meses, devido à pressão de outras milícias atuantes no país e ofensivas das forças do governo de União Nacional. (Com agências internacionais)
03 de agosto de 2016
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