Muito além de detonar a petralhada
Os segmentos esclarecidos da sociedade brasileira, que conseguem interpretar a realidade com base na verdade e em conceitos corretos, não em ilusionismos ideológicos e preconceitos sem base científica, precisam parar de chover no molhado.
Já passou da hora de formular, discutir e tentar colocar em prática um Projeto de Nação para o Brasil.
De forma isolada, isto até acontece. De maneira integrada, infelizmente, não!
Já passou da hora de formular, discutir e tentar colocar em prática um Projeto de Nação para o Brasil.
De forma isolada, isto até acontece. De maneira integrada, infelizmente, não!
Em mais de 500 anos de história, nunca fizemos esse dever de casa – que é essencialmente Político. Não criamos uma identidade própria. Adoramos copiar ideias e modelos sofisticados, lá de fora, que não servem para nosso País.
Não definimos, claramente, políticas (o que fazer), estratégias (como fazer) e táticas (as receitas certas).
Não formulamos objetivos claros e não cumprimos metas realistas, em prazos bem definidos. Somos vítimas da incompetência dos líderes e da ignorância dos liderados.
Não definimos, claramente, políticas (o que fazer), estratégias (como fazer) e táticas (as receitas certas).
Não formulamos objetivos claros e não cumprimos metas realistas, em prazos bem definidos. Somos vítimas da incompetência dos líderes e da ignorância dos liderados.
Por isso, o Brasil caminha, perigosamente, na contramão do mundo. Vamos quebrar ou, com o potencial que temos, no mínimo, vamos sobreviver como de costume, segundo o modelo de uma rica colônia de exploração mantida artificialmente na miséria. Um lugar sem projeto de nação, sem educação, infraestrutura e forças armadas realmente operacionais nunca vai se desenvolver e nem ser soberano.
É inviável um País que prioriza a vagabundagem, pela via da distribuição de bolsas e incentivos governamentais, em vez de dar condições para a produção. Quem ousa produzir – e historicamente sempre foi assim – é penalizado por impostos absurdos, juros extorsivos e falta de crédito viável.
Aqui, os bancos se comportam como lucrativas casas de usura, e não agentes de fomento produtivo.
Aqui, os bancos se comportam como lucrativas casas de usura, e não agentes de fomento produtivo.
Sobrevivemos em um País Capimunista. O Capimunismo brasileiro é um modelo falido. Um Estado interventor, desperdiçador de recursos e que não investe nas coisas certas, com um discurso de bem estar socializante-comunizante, só vai perpetuar nosso atraso educacional, científico-tecnológico, estrutural e, no final das contas, civilizatório. Na propaganda ufanista, somos a triste vanguarda do atraso.
Daqui a 10 meses, teremos eleições. O clima é de Copa do Mundo. Como de costume caímos de quatro em quatro anos no conto da torcida organizada.
O eleitorado ignorante vai torcer por algum dos cavalos, burros ou bestas em disputa no páreo eleitoral do Al Capone.
A suposta dedada na urna eletrônica que não imprime o voto para posterior recontagem manual decide o jogo.
Somos obrigados a votar e a crer, dogmaticamente, na absoluta honestidade de um processo que especialistas já comprovaram ser fraudável – e que só o Brasil (“o great forefront of delay” – como diria Odorico Paraguaçu - adota.
O eleitorado ignorante vai torcer por algum dos cavalos, burros ou bestas em disputa no páreo eleitoral do Al Capone.
A suposta dedada na urna eletrônica que não imprime o voto para posterior recontagem manual decide o jogo.
Somos obrigados a votar e a crer, dogmaticamente, na absoluta honestidade de um processo que especialistas já comprovaram ser fraudável – e que só o Brasil (“o great forefront of delay” – como diria Odorico Paraguaçu - adota.
Não basta tirar o PT do poder para substituí-lo por outro grupo político que obedecerá ao mesmo desígnio de sempre: manter o Brasil na vanguarda do atraso em que sempre esteve, subdesenvolvido, na periferia, servindo de base, material e humana, para o resto do mundo prosperar, enriquecer e se desenvolver de verdade.
A petralhada é apenas mais uma etapa a ser superada em nosso processo histórico de submissão à Oligarquia Financeira Transnacional.
A politicagem corrupta devia nos servir (como não-exemplo de inspiração) para a formulação de um Projeto de Nação, sem o desfoco ideológico de torcidas organizadas (fenômeno marcante em 2014, seja na copa lucrativa da Fifa e na competição eleitoreira do TSE).
A politicagem corrupta devia nos servir (como não-exemplo de inspiração) para a formulação de um Projeto de Nação, sem o desfoco ideológico de torcidas organizadas (fenômeno marcante em 2014, seja na copa lucrativa da Fifa e na competição eleitoreira do TSE).
É preciso virar o jogo historicamente perdido. Time que está apanhando de goleada tem de ser mexido. Mas substituir os pernas de pau por novos craques de mentira em nada soluciona o Brasil. O único jeito de romper a inércia dessa partida com derrota historicamente programada é ter vontade de mudar e colocá-la em prática com um Projeto de Nação para o Brasil.
Sem isso, continuaremos perdendo de goleada, mesmo sem sair do zero a zero. Tirar a petralhada do poder é o primeiro lance prioritário de um jogo complicadíssimo – que a nossa ignorância não permite saber como vai acabar, se é que vai terminar. Os controladores globalitários não mexerão nas regras dos Jogos Vorazes.
Só nós podemos fazer isto. Se demonstrarmos coragem, competência e vergonha na cara. A união faz a força. A desunião traz a forca. Só unidos, venceremos... Torcedores, uni-vos! Ergamos a bandeira do Carlito Maia: Acordem e Progresso!
Vamos encarar o desafio, ou continuar no banco de reserva do fracasso? Vamos formar, unir o time, suar a camisa e virar o jogo a nosso favor?
Numerologia
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
05 de janeiro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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