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Ele foi internado na tarde de sábado com quadro grave de pneumonia
Ele foi internado na tarde de sábado com quadro grave de pneumonia
- Cantor mineiro ficou conhecido pelo sucesso ‘Tudo passará’
- Com 1,12m, ele fez referência de sua condição de anão ao lançar a autobiografia 'O pequeno gigante da canção'
Nelson Ned d'Ávila Pinto, conhecido como Nelson Ned foi cremado na noite deste domingo durante cerimônia no cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, Grande São Paulo. O artista de 66 anos morreu às 7h25m deste domingo por conta de uma pneumonia. Ele foi internado na tarde de sábado, no Hospital Regional de Cotia, em São Paulo.
No rito, parentes e amigos cantaram as músicas “Segura na mão de Deus” e “Porque Ele vive”. Uma irmã do cantor puxou coro de “Tudo passará”, maior sucesso de Nelson, fazendo com que todos os presentes na capela do cemitério cantassem juntos.
Em 2003, ele sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), o que o levou a perder a visão do olho direito. O cantor ainda sofria de diabetes, hipertensão e estaria desenvolvendo um Alzheimer.
Com 1,12m, ele fez graça de sua condição de anão ao lançar, em 1996, a autobiografia "O pequeno gigante da canção". No livro, ele ainda conta que enfrentou depressão no auge de sua carreira e passou a beber e se envolver com drogas.
Nascido em Ubá, no dia 2 de março de 1947, ele se mudou para o Rio de Janeiro e começou a fazer sucesso ainda nos anos 1960 investindo em ritmos românticos, como o bolero. Sua canção mais conhecida é “Tudo passará”, que alavancou uma carreira de shows lotados e constantes aparições em importantes programas televisivos. Nos anos 1990, ele passou a se dedicar à música religiosa, com discos como "Jesus está voltando" (1997).
Carreira internacional
Nelson Ned ganhou notoriedade também fora do Brasil ao lançar canções em língua espanhola, fazendo sucesso com o disco "El romantico de América" (1993). Ele fez shows e conquistou fãs fieis na Argentina, no México e na Colômbia. A notícia de sua internação ganhou destaque também em sites internacionais.
05 de janeiro de 2014
O Globo
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