"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 5 de janeiro de 2014

PSB-SP RESISTE A VETO DE MARINA A ALIANÇA COM ALCKMIN

 


O diretório paulista do PSB é resistente à pressão feita pela ex-senadora Marina Silva para que o partido não se alie ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tentará a reeleição em outubro.
 
O presidente estadual do PSB, deputado federal Márcio França, articula há meses uma aliança com Alckmin. Ele aventa a possibilidade de ser vice do governador.
 
Conforme publicado na coluna Painel da Folha na última quarta, o governador de Pernambuco Eduardo Campos e a neoaliada Marina Silva estão prestes a selar um acordo para que o PSB se afaste da candidatura do governador Geraldo Alckimin em São Paulo.
 
Segundo interlocutores, Campos e Marina tiveram uma conversa em dezembro e o pernambucano foi convencido por ela a buscar uma alternativa longe do PSDB paulista. Marina rechaça a possibilidade de subir no palanque tucano e quer lançar uma candidatura própria do PSB-Rede no Estado.
 
Em troca, a ex-senadora anteciparia para os primeiros meses do ano o anúncio de que será vice na chapa presidencial de Eduardo Campos.
 
"Quando ela [Marina Silva] optou ser vice do Eduardo, não foi apresentada nenhuma condicionante. Isso não é coisa da Marina, mas sim de gente do seu entorno que tem interesses a outros candidatos", afirmou Márcio França.
 
Para o deputado, é um "desperdício" queimar uma candidatura própria em São Paulo, onde há pelo menos quatro nomes já lançados ao governo do Estado. Ele lembrou que o atual governador tem ampla maioria nas pesquisas de intenção de votos apresentadas até agora e que ele é simpático à candidatura de Eduardo Campos à Presidência.
 
"Aqui em São Paulo faremos o que for melhor para Eduardo Campos. Mas as decisões serão estaduais. Onde não houver consenso, a Rede Sustentabilidade e o PSB caminharão por caminhos separados", completou Márcio França, que já foi secretário de Turismo do governo Alckmin e é o principal aliado do tucano no PSB.
 
Ainda segundo França, se o PSB decidir-se por um candidato próprio, ele é um provável nome. "Mas novidades podem surgir a qualquer momento", finalizou.
 
05 de janeiro de 2014
Folha de S. Paulo

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