Mais de 200 desordeiros detidos e conduzidos para diferentes delegacias, policiais militares e arruaceiros feridos, uma viatura da PM incendiada (vejam a ousadia) e mais de dez danificadas, patrimônio público e privado novamente destruído pela quadrilha de vândalos. A polícia, porém, desta vez, agiu com inteligência e o rigor necessários na repressão aos baderneiros selvagens, na sua difícil missão de restauração da ordem pública.
O fato é que desordem tem limites e que estamos vivenciando, há algum tempo, uma lamentável e incômoda rotina de terror, selvageria e vandalismo, em várias capitais do país, cujas estratégias de contenção policial têm encontrado forte resistência até aqui.
A estratégia de dispersão dos mascarados desordeiros do Black Bloc, tem se mostrado de difícil complexidade, num teatro de operações, de resistência agressiva, extremamente antagônico ao contingente policial, onde os danos ao patrimônio público e privado. o clima de tensão e a afronta ao poder público têm sido predominantes.
A polícia, como fez na noite de ontem no centro do Rio, tem que partir para a estratégia, através de estudo de situação – os arruaceiros foram surpreendidos ao serem cercados na portaria da Câmara dos Vereadores- de tentar prender em flagrante o maior número possível de baderneiros e materiais de confronto por estes usados, aumentando assim a possibilidade de criação de bancos dados e de interrogatórios dos detidos, com linhas de investigação consequentes, o que propiciará a identificação de mais vândalos e a solicitação de mandados de busca e apreensão e de prisão, minando assim o pretenso poder de tal organização criminosa;
A polícia, a partir deste 15 de outubro, num teatro de operações até aqui extremamente antagônico, deu um passo importante no combate aos black blocs. O Ministério Público e o Poder Judiciário cabem agora fazer a sua parte no rigor da aplicação da lei penal, tudo em nome do relevante interesse social e da ordem pública.
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