Marina critica fisiologismo na política e diz que Dilma é ‘chantageada pelo Congresso’. Ex-senadora disse também que é preciso acabar com a polarização entre PT e o PSDB
A ex-senadora Marina Silva voltou nesta terça-feira a criticar o governo federal, em especial a base de apoio da presidente Dilma Rousseff. Em entrevista ao Programa do Jô, da TV Globo, a ex-ministra do Meio Ambiente afirmou que não consegue imaginar como a presidente possa se sentir tranquila em mais quatro anos sendo chantageada pelo Congresso Nacional. Segundo ela, “ninguém mais suporta” o atual atraso na política brasileira, marcada por práticas pragmáticas e fisiológicas.
- A gente não suporta mais o que está aí. Eu acho que a gente pensa sempre, no processo político, na perspectiva de projeto de poder. Eu insisto que é preciso um projeto de país e essa disruptura será boa para todo mundo. E eu não consigo imaginar que a presidente Dilma Rousseff possa se sentir tranquila em mais quatro anos sendo chantageada pelo Congresso Nacional – afirmou.
Segundo ela, é preciso acabar com a polarização entre PSDB e PT, que levou a uma “estagnação” no país. Marina criticou, ainda, a atual política de distribuição de cargos aos partidos da base aliada e ressaltou que não se pode entregar um posto a uma pessoal “sem identidade” para ocupá-lo. A ex-senadora disse que uma eleição apenas com os dois partidos não teria proposta, e seria resumida apenas por embate entre as duas siglas.
- A composição não precisa ser feita na distribuição de partes do estado. É possível ter uma base de sustentação a partir de um programa – disse Marina Silva, que defendeu ser necessário “aposentar a Velha República”.
Ela contou que optou pelo PSB tanto pela história do presidente nacional da sigla, Eduardo Campos, quanto pelo histórico de votações da legenda favoráveis as causas ambientais. Segundo Marina, nem o PT nem o PSDB se comprometeram a adotar uma agenda ambiental efetiva na campanha de 2010. Ela explicou que não escolheu o PPS por que o partido poderia ser acusado de ser um “partido de aluguel” e sua candidatura seria desconstruída.
Marina Silva falou que a deputado de não apoiar o PSB foi correta, uma vez que, segundo ela, ele não defender o desenvolvimento sustentável nem as causas ambientais.
16 de outubro de 2013
Gustavo Uribe - O Globo
A ex-senadora Marina Silva voltou nesta terça-feira a criticar o governo federal, em especial a base de apoio da presidente Dilma Rousseff. Em entrevista ao Programa do Jô, da TV Globo, a ex-ministra do Meio Ambiente afirmou que não consegue imaginar como a presidente possa se sentir tranquila em mais quatro anos sendo chantageada pelo Congresso Nacional. Segundo ela, “ninguém mais suporta” o atual atraso na política brasileira, marcada por práticas pragmáticas e fisiológicas.
- A gente não suporta mais o que está aí. Eu acho que a gente pensa sempre, no processo político, na perspectiva de projeto de poder. Eu insisto que é preciso um projeto de país e essa disruptura será boa para todo mundo. E eu não consigo imaginar que a presidente Dilma Rousseff possa se sentir tranquila em mais quatro anos sendo chantageada pelo Congresso Nacional – afirmou.
Segundo ela, é preciso acabar com a polarização entre PSDB e PT, que levou a uma “estagnação” no país. Marina criticou, ainda, a atual política de distribuição de cargos aos partidos da base aliada e ressaltou que não se pode entregar um posto a uma pessoal “sem identidade” para ocupá-lo. A ex-senadora disse que uma eleição apenas com os dois partidos não teria proposta, e seria resumida apenas por embate entre as duas siglas.
- A composição não precisa ser feita na distribuição de partes do estado. É possível ter uma base de sustentação a partir de um programa – disse Marina Silva, que defendeu ser necessário “aposentar a Velha República”.
Ela contou que optou pelo PSB tanto pela história do presidente nacional da sigla, Eduardo Campos, quanto pelo histórico de votações da legenda favoráveis as causas ambientais. Segundo Marina, nem o PT nem o PSDB se comprometeram a adotar uma agenda ambiental efetiva na campanha de 2010. Ela explicou que não escolheu o PPS por que o partido poderia ser acusado de ser um “partido de aluguel” e sua candidatura seria desconstruída.
Marina Silva falou que a deputado de não apoiar o PSB foi correta, uma vez que, segundo ela, ele não defender o desenvolvimento sustentável nem as causas ambientais.
16 de outubro de 2013
Gustavo Uribe - O Globo
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