"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

DILMA É "CHANTAGEADA PELO CONGRESSO" - DIZ MARINA

 
Marina critica fisiologismo na política e diz que Dilma é ‘chantageada pelo Congresso’.  Ex-senadora disse também que é preciso acabar com a polarização entre PT e o PSDB


Ex-senadora Marina Silva participa do Programa do Jô
Foto: Michel Filho / O Globo
Ex-senadora Marina Silva participa do Programa do Jô Michel Filho / O Globo

A ex-senadora Marina Silva voltou nesta terça-feira a criticar o governo federal, em especial a base de apoio da presidente Dilma Rousseff. Em entrevista ao Programa do Jô, da TV Globo, a ex-ministra do Meio Ambiente afirmou que não consegue imaginar como a presidente possa se sentir tranquila em mais quatro anos sendo chantageada pelo Congresso Nacional. Segundo ela, “ninguém mais suporta” o atual atraso na política brasileira, marcada por práticas pragmáticas e fisiológicas.
 
- A gente não suporta mais o que está aí. Eu acho que a gente pensa sempre, no processo político, na perspectiva de projeto de poder. Eu insisto que é preciso um projeto de país e essa disruptura será boa para todo mundo. E eu não consigo imaginar que a presidente Dilma Rousseff possa se sentir tranquila em mais quatro anos sendo chantageada pelo Congresso Nacional – afirmou.
 
- A composição não precisa ser feita na distribuição de partes do estado. É possível ter uma base de sustentação a partir de um programa – disse Marina Silva, que defendeu ser necessário “aposentar a Velha República”.
 
Ela contou que optou pelo PSB tanto pela história do presidente nacional da sigla, Eduardo Campos, quanto pelo histórico de votações da legenda favoráveis as causas ambientais. Segundo Marina, nem o PT nem o PSDB se comprometeram a adotar uma agenda ambiental efetiva na campanha de 2010. Ela explicou que não escolheu o PPS por que o partido poderia ser acusado de ser um “partido de aluguel” e sua candidatura seria desconstruída.
 
Marina Silva falou que a deputado de não apoiar o PSB foi correta, uma vez que, segundo ela, ele não defender o desenvolvimento sustentável nem as causas ambientais.

16 de outubro de 2013
Gustavo Uribe - O Globo

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