"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 8 de janeiro de 2017

PENA DE MORTE, JÁ!

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Merecem o quê, os animais que decapitaram 56 companheiros de prisão em Manaus? Junte-se a eles as centenas de outros que todos os dias assassinam a média de oito bandidos ou cidadãos honestos, em todo o país?

Mente quem não tiver pensado em pena de morte como sentença final para quantos praticaram esses crimes, desafiando a lei e destruindo o pouco que resta das estruturas de uma sociedade organizada. Apenas no Império existiu oficialmente a pena de morte. Nem por isso ela deixou de ser aplicada pelos próprios bandidos, ao longo dos tempos republicanos. Pela polícia, também, onde se misturam algozes e vítimas.

O governo federal anuncia a construção de cinco penitenciárias para presos de alta periculosidade, além de prometer recursos para bloquear telefones celulares. É muito pouco. Fosse promovida uma consulta à população e a imensa maioria se pronunciaria pela pena capital. Alegar que a medida poderia envolver injustiças não subsiste como argumento legitimo, apesar do risco. Um Judiciário renovado e aprimorado, onde a pena de morte seria decidida por um colegiado, evitaria a maior parte dos erros possíveis. Um sistema de apuração de responsabilidades serviria de mecanismo para impedir desvãos.

Em suma, do âmago da questão, surge um grito de revolta: “Pena de morte, já!” É preciso coragem para enunciá-lo, mas no reverso da medalha, indaga-se da possibilidade de reabilitação de qualquer um dos assassinos de Manaus. Quem acreditar que se manifeste...



08 de janeiro de 2017
carlos chagas

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