Marcio Ramalho Diogo tinha 21 anos quando foi condenado a sete anos e oito meses de prisão por ter roubado 600 reais de um mercadinho em Manaus. Sem ensino fundamental, filho de uma empacotadora e um pai sem profissão, morador de favela, iniciou ali uma carreira no crime que incluiu assalto, formação de quadrilha, tráfico de drogas e homicídio.
No início da semana, foi apresentado ao Brasil em uma foto na qual aparecia ladeado por comparsas armados de pistolas e facões após ter ordenado a matança de 56 rivais no Compaj, presídio do Amazonas.
Agora como Garrote, o jovem que assaltava mercadinho é, aos 34 anos, um dos homens da cúpula da Família do Norte, facção que briga com o Primeiro Comando da Capital pelo controle do tráfico de drogas no país. E foi o “xerife” da segunda maior barbárie da história do sistema carcerário do país.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A foto é impressionante, porque confirma que na cadeia privatizada de Manaus entram livremente facões e armas de fogo, como pistola, carabina e até metralhadora. O ministro da Justiça é omisso e mentiroso. O ministro da Defesa, em entrevista também publicada pela Veja, segue pelo mesmo caminho, ao dizer que com um imposto o governo vai resolver a situação dos presídios. Francamente, é muita incompetência. Com esse tipo de autoridade, aonde é que este país poderá chegar? (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A foto é impressionante, porque confirma que na cadeia privatizada de Manaus entram livremente facões e armas de fogo, como pistola, carabina e até metralhadora. O ministro da Justiça é omisso e mentiroso. O ministro da Defesa, em entrevista também publicada pela Veja, segue pelo mesmo caminho, ao dizer que com um imposto o governo vai resolver a situação dos presídios. Francamente, é muita incompetência. Com esse tipo de autoridade, aonde é que este país poderá chegar? (C.N.)
08 de janeiro de 2017
Leslie Leitão
Veja
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