"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

ESTRATÉGIA ERRADA DO GOVERNO TEMER ACABA FORTALECENDO LULA POLITICAMENTE


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Charge do Mariano, reprodução da Charge Online
Embora o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha governado o país sempre com duplo déficit (fiscal e do balanço de pagamentos internacional), alardeando que seu PT e base aliada eram “vestais”, e na prática ficar constatado coisa muito diferente etc., etc., ele foi mais nacionalista e defendeu os interesses do país mais que o governo anterior, de FHC.
Lula, que representava forças políticas sindicais, boa parte das igrejas e proletariado (aqueles que não tem propriedade dos meios de produção), fez união com a burguesia nacional com matriz no Brasil, representada pelo saudoso vice-presidente e megaempresário José Alencar, da FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), e não era xenófobo ao capital internacional – empresas com matriz no exterior. Unindo boa parte do proletariado à totalidade da burguesia nacional e sem xenofobia à burguesia internacional, fez relativamente bom governo e sabia transmitir otimismo.
TEMER EQUIVOCADO – O erro maior do governo Temer é alardear demais as reformas (previdenciária, CLT, fiscal etc.), em vez de proclamar que o principal objetivo é acabar com a recessão/desemprego e somos, antes de tudo, nacionalistas.
Cada vez que se fala em vender partes do “Pré-Sal” para multi-nacionais com matriz no exterior, importar desbragadamente, sem enfatizar a importância para a indústria nacional da Petrobras SA que é âncora de +- 13% do PIB nacional, escancarar mais nossos mercados ao capital internacional, desregulamentar mais ainda a entrada e a saída de capitais internacionais no Brasil etc., etc., mais se dá força política ao ex-presidente Lula.

08 de setembro de 2016
Flávio José Bortolotto

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