Internautas lançam chapa presidencial Barbosa-Frossard, e políticos e MPF entram em guerra aberta
A livre manifestação política nas redes sociais começou a viralizar ontem uma curiosa antecipação da distante sucessão presidencial de 2018. Internautas lançaram uma chapa da pesada: Joaquim Barbosa, para presidente, e Denise Frossard, para vice. No STF, Bat Barbosão virou herói nacional ao detonar os mensaleiros, e a Denise, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, foi a juíza que cumpriu o dever de condenar os bicheiros, de forma justa e corajosa.
Barbosa ainda não se manifestou sobre a ideia. Recebendo tal "propaganda" em seu facebook, Denise Frossard entrou, de forma séria, na "brincadeira" (que pode se transformar em algo politicamente sério, se houver uma organização política em torno de propostas concretas na construção de um Projeto Nacional fundamentalmente federalista). A juíza comentou: "Como sou Parlamentarista proponho MORO para Primeiro Ministro! Pronto! Questão resolvida!".
O "lançamento virtual" de uma "campanha" claramente fora de hora, capaz de angariar muitos adeptos nestes tempos bicudos da tríplice crise (Moral, Econômica e Institucional), é um indicador do descontentamento completo manifestado pelo senso comum das pessoas de bem. A maioria, nos espaços públicos reais e na internet, repete o desabafo: "Estou de saco cheio. Algo tem de mudar já". De tanto ser repetido, tal "mantra" tem tudo para virar realidade, a qualquer momento.
Estruturalmente, o sistema de Estado no Brasil é um morto-vivo que causa danos concretos à sociedade. Por isso, o temos de superar o Capimunismo. Esta mistura doida e criminosa de capitalismo estatal selvagem com alguns tons autoritários de um retrógrado comuno-socialismo inviabiliza o País como Nação, impede o desenvolvimento real e agrava as falhas estruturais, principalmente a que propaga a corrupção como instrumento da ação de rapinagem da politicagem de forma criminosamente institucionalizada. O País precisa ser descontaminado das ideias, conceitos e práticas erradas.
Na busca de soluções imediatas, em vez de questionar e propor uma mudança estrutural, virou moda "combater a corrupção". Claro, que isto é necessário. Porém, é preciso ficar claro que ela é consequência, efeito, e não causa dos problemas estruturais. A culpa de tudo é da estrutura estatal capimunista, cuja visão é baseada na sociedade sendo submetida serviçalmente aos Poderes estatais - e não o contrário, como recomenda a civilização política e democrática. O Brasil está na barbárie, e os políticos entrando em estágio de "alopração", junto com alguns segmentos estatais muito poderosos.
Vide a guerra declarada entre a cúpula do Congresso Nacional e o Ministério Público Federal. Ontem, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, lançou a campanha "#Corrupção, não!": A corrupção não pode ser vista como algo cotidiano e que permeia nossas vidas. Chegou a hora de dar um basta". Na verdade, Janot respondeu, de forma indireta, aos ataques de bastidores que vem sofrendo do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), junto com seus aliados políticos.
Organizada pelo Ministério Público Federal em parceria com a Associação ibero-americana de Ministérios Públicos (AIAMP), a campanha "#Corrupção, não!" mobiliza procuradores de Justiça de 21 países contra a corrupção. O objetivo é mostrar à população a importância de combater a corrupção não apenas na esfera do poder, mas em suas vidas pessoais, além de mostrar o papel do Ministério Público no combate à corrupção. A iniciativa tem um hotsite e uma página no Facebook, onde é possível compartilhar as peças.
Guerra anunciada
O grito de Fernando Collor dá bem a linha do que vem pela frente na guerra entre os políticos e os procuradores.
Já está claro que deputados e senadores apresentarão projetos que tornam transparentes as ações investigatórias do Ministério Público.
Ao final dessa guerra, quem sairá ganhando é a sociedade brasileira...
Livro interessante
O jornalista e escritor Waldo Luiz Viana lança o livro "O Elogio aos Bebedores - o Alcoolismo como metáfora proibida", de 237 páginas.
Trata-se de um ensaio crítico que desvenda os mistérios positivos e negativos do ato de beber numa sociedade hipócrita que fabrica e tolera o álcool, mas detesta o alcoólatra.
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Vendido por R$ 31,63 (Versão impressa) e R$ 7,53 (Versão ebook), o livro pode ser adquirido através do site www.clubedeautores.com.br - acessando o autor waldo luis viana...
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Quem falta
A Culpa é sempre do técnico...
Numa reunião entre o treinador e dirigentes rubro-negros, ficou definido que a saída do comandante seria a melhor solução para o time, que faz campanha ruim no início do Campeonato Brasileiro, com um empate e duas derrotas nas três primeiras rodadas.
Vanderlei Luxemburgo deve assumir o São Paulo - onde certamente terá estrutura para ser campeão.
Vanderlei Luxemburgo deve assumir o São Paulo - onde certamente terá estrutura para ser campeão.
E o Flamengo deve voltar a apelar ao "santo" Jaime de Almeida, para encarar Náutico, nesta quarta, e o Fluminense, no domingo.
Rotina macabra
Como todos os anos, o Flamengo disputa o campeonato de forma medíocre, com a luta para não ser rebaixado...
Ano passado, quem cumpriu a missão de salvar o Flamengo foi, exatamente, Luxemburgo...
No mal gerenciado futebol brasileiro, três técnicos dançaram em três rodadas da Série A do Brasileiro: Luxemburgo, do Mengão, Luiz Felipe Scolari, do Grêmio, e Ricardo Drubscky, do Fluminense.
Era, né...
Corrupção Nunca Mais!
26 de maio de 2015
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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