Conheci Buenos Aires em 1969. Fiquei maravilhado. Nunca tinha saido do Brasil mas imaginei que poderia haver no mundo uma cidade igual; melhor não.
Voltei em 1972 após conhecer pela ordem Viena, Paris e Londres entre outras capitais.
Continuei com minha impressão inicial; talvez fosse igual, menos grandiosa em hipótese alguma.
Compreendi porque lhe chamavam “La reina del Plata”.
A partir de 1990 passei a visitá-la quase todos os anos. Só testemunhei decadência.
Vítima indefesa da Oligarquia Financeira Internacional que quer destruir a “burguesia” e as soberanias nacionais para implantar a Nova Ordem Mundial (governo único escravizante), Buenos Aires foi emporcalhada propositalmente.
Pichada, urinada e desfigurada por ruas “peatonales”, ciclovias, corredores de ônibus,etc. tudo previsto na cartilha destrutiva de um instituto de estudos psicossociais sediado em Londres.(“O Instituto Tavistock”, Daniel Estulin, ISBN 978-972-1-06186-6).
Fiz amigos; estudei a história argentina; aprendi a amar e respeitar esse grande país.
Compreendi o caráter e o orgulho dos argentinos. O próprio papa Francisco brincou outro dia que após o conclave temiam que ele escolhesse o nome de Jesus II.
Hoje nossos “hermanos” estão numa situação pior que a nossa. Ainda não sabem quem é o verdadeiro inimigo.
Um exército pode tudo, menos perder uma guerra. A derrota nas Malvinas foi só uma batalha.
26 de maio de 2015
Pedro Chaves Neto é advogado.
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