"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 26 de maio de 2015

ARGENTINA, CHORO POR TI



Conheci Buenos Aires em 1969. Fiquei maravilhado. Nunca tinha saido do Brasil mas imaginei que poderia haver no mundo uma cidade igual; melhor não.

Voltei em 1972 após conhecer pela ordem Viena, Paris e Londres entre outras capitais.

Continuei com minha impressão inicial; talvez fosse igual, menos grandiosa em hipótese alguma.

Compreendi porque lhe chamavam “La reina del Plata”.

A partir de 1990 passei a visitá-la quase todos os anos. Só testemunhei decadência.

Vítima indefesa da Oligarquia Financeira Internacional que quer destruir a “burguesia” e as soberanias nacionais para implantar a Nova Ordem Mundial (governo único escravizante), Buenos Aires foi emporcalhada propositalmente.

Pichada, urinada e desfigurada por ruas “peatonales”, ciclovias, corredores de ônibus,etc. tudo previsto na cartilha destrutiva de um instituto de estudos psicossociais sediado em Londres.(“O Instituto Tavistock”, Daniel Estulin, ISBN 978-972-1-06186-6).

Fiz amigos; estudei a história argentina; aprendi a amar e respeitar esse grande país.

Compreendi o caráter e o orgulho dos argentinos. O próprio papa Francisco brincou outro dia que após o conclave temiam que ele escolhesse o nome de Jesus II.

Hoje nossos “hermanos” estão numa situação pior que a nossa. Ainda não sabem quem é o verdadeiro inimigo.

Um exército pode tudo, menos perder uma guerra. A derrota nas Malvinas foi só uma batalha.

26 de maio de 2015
Pedro Chaves Neto é advogado.

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