A Justiça quebrou, nesta terça-feira, o sigilo do inquérito que investiga o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu na Operação Lava-Jato. Com isso, foi revelado que a consultoria de Dirceu faturou R$ 29,2 milhões com a prestação de serviços durante nove anos para mais de 50 empresas.
Segundo o jornal O Globo, a suspeita é que a JD Assessoria de Consultoria tenha prestado serviços de consultoria e que os recibos sejam uma fachada para encobrir dinheiro desviado da Petrobras.
Desde janeiro, o juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava-Jato, quebrou o sigilo bancário e telefônico da empresa de Dirceu. A decisão foi tomada após a investigação ter apontado que as empreiteiras suspeitas de fraude terem pago R$ 3,7 milhões, entre 2006 e 2012, para a JD.
O ex-ministro e a JD são investigados por lavagem de dinheiro, ocultação de bens e corrupção.
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NOTA DA REDAÇÃO – Onde se lê “consultoria”, por gentileza, leia-se “tráfico de influência”. Dirceu deu o exemplo e Erenice Guerra, Antonio Palocci, Fernando Pimentel e Delúbio Soares também se transformaram em prósperos “consultores”, perdão, “traficantes” de influência. E la nave va, fellinianamente… (C.N.)
19 de março de 2015
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