Artigos - Ambientalismo
Um “vórtice polar” avançou sobre grande parte do território dos EUA fazendo descer as temperaturas até -50º.
As cataratas do Niágara gelaram parcialmente e as perdas estão sendo calculadas em bilhões de dólares.
Malgrado a intensidade do fenômeno, ele nada tem a ver com a tendência ao esfriamento global que os cientistas objetivos vêm registrando há anos.
Trata-se de um fenômeno extraordinário já verificado em outras oportunidades, com maior intensidade até.
Entretanto, grande parte da opinião pública americana considera o fenômeno como um cruel desmentido da natureza à furada teoria do “aquecimento global”.
As cataratas do Niágara gelaram parcialmente e as perdas estão sendo calculadas em bilhões de dólares.
Malgrado a intensidade do fenômeno, ele nada tem a ver com a tendência ao esfriamento global que os cientistas objetivos vêm registrando há anos.
Trata-se de um fenômeno extraordinário já verificado em outras oportunidades, com maior intensidade até.
Entretanto, grande parte da opinião pública americana considera o fenômeno como um cruel desmentido da natureza à furada teoria do “aquecimento global”.
Este posicionamento, na realidade, não tem base científica, mas sim um poderoso fundamento psicológico que funciona assim: “como pode ser que o planeta esteja aquecendo quando mais da metade dos EUA está paralisado por um espantoso ‘vórtice polar’”?
Vórtice polar atinge Plattsmouth, Nebraska.
Os militantes ambientalistas sentiram na pele a força desta reação puramente psicológica.
Afinal de contas eles não se interessam tanto pela ciência, mas apenas tencionam manipulá-la para jogar a opinião pública contra o “capitalismo”, a “civilização industrial”, o “progresso” e outras realidades que contradizem seus sonhos anarco-socialistas.
Sentiram eles, então, a necessidade de manipularem mais uma vez argumentos científicos para tentar desfazer essa reação psicológica.
Mas, o que dizer para ludibriar a opinião pública americana nesse ponto?
Difícil responder.
O certo que para surpresa de todos, ativistas “verdes” de ONGs, mídia e centros científicos, não acharam nada melhor que pôr a causa no ‘aquecimento global’, nas ‘mudanças climáticas’ e outros slogans cada vez mais gastos.
Para a opinião pública isso soou como o auge do desatino: “congelamos porque o mundo aquece? Estão doidos?”
Não estão doidos, eles têm uma “religião” que lhes exige professar absurdos, se isso serve para abalar a civilização ocidental.
Cataratas do Niágara parcialmente congeladas.
Um ápice de contradição foi atingido pela revista “Time”, de renome mundial.
Um de seus principais redatores, Bryan Walsh, chegou a profetizar que não só este mais outros auges de frio acontecerão por culpa do aquecimento global gerado pela civilização.
1974 e 2014: duas maneiras opostas de noticiar fenômenos identicos.
O viés desinformador da “Time” ficou evidente pelo fato que em 1974 quando um fenômeno semelhante atingiu os EUA, a revista noticiou-o como anunciador do “esfriamento global”. O título do artigo da revista já o diz tudo “Another Ice Age?” (“Outra era glaciar?”, segunda-feira, 24 de junho de 1974).
Mas, os ridículos não pararam por ai. O meteorologista Eric Holthaus que havia anunciado que iria se esterilizar em 2013, para ajudar a salvar o planeta, proclamou no Twitter: “Sim você pode agradecer o ‘aquecimento global’ por ter nos oferecido este ‘vórtice polar’”.
Cidadãos de Minnesota se divertem com os sofismas da militância eco-farsante.
O Weather Channel, reconhecendo que publicava uma afirmação “contra-intuitiva” citou cientistas que defendem a mesma inacreditável montagem do espantoso esfriamento causado pelo aquecimento.
A ousadia do absurdo por vezes confunde as inteligências honestas que não concebem que possa se chegar a tais estouvamentos.
Felizmente cientistas categorizados refutaram essas interpretações distorcidas por um viés ideológico e puseram as coisas em seu lugar.
O Dr. Will Happer, premiado professor de Física da Universidade de Harvard declarou: “os ‘vórtices polares’ tem estado por ai desde sempre. Eles não têm quase nada a ver com algum aumento do CO2 na atmosfera”.
Também o meteorologista Dr. Ryan Maue repeliu a suposição absurda: “Esta história do ‘vórtice polar é a mais recente mensagem de ‘Snapchat’ (aplicativo para rede social): após alguns segundos a explicação se desfaz”.
O blog Real Science sublinhou o disparate de atribuir o frio ao calor e o sem-sentido de dizer que o aquecimento do Ártico gerou o ‘vórtice polar?’: “Como é que alguém pode dizer que o Ártico está se aquecendo rapidamente e ao mesmo tempo produzindo frios recordes? Como é que um frente de ar com uma temperatura de -65ºF pode resultar de um gelo que está derretendo? Essas afirmações são ridículas para além da compreensão humana. A extensão da superfície do Ártico está normal. A neve no Hemisfério Norte está atingindo recordes”.
A climatóloga Judith Curry, professora catedrática na School of Earth & Atmospheric Sciences do Instituto de Tecnologia da Universidade de Geórgia, respondeu categoricamente ao disparate: “O aquecimento global, causando o ‘vórtice polar’? Numa só palavra: NÃO”.
O climatologista Cliff Mass pediu seriedade à imprensa: “As alegações que nós ouvimos esta semana, no sentido de que o ‘efeito estufa’ gera mais ondas de frio, realmente, aparecem como desprovidas de qualquer fundamento na observação e na teoria. A mídia precisa parar com esse argumento insustentável”.
Cliff Mass: alegações dos ambientalistas estão desprovidas de qualquer fundamento.
Cliff Mass acrescentou ainda: “Todos esses relatos falsos estão produzindo danos substanciais, fazendo com que muitos americanos acreditem que o aquecimento global está tornando cada vez mais extremo nosso clima invernal, quando a evidência observacional sugere que não há nada disso. Um dia, alguns sociólogos terão que estudar esta ocorrência e os elementos psicológicos que nos jogaram nisso”.Nós, não acreditamos que se trate de alguma patologia a ser tratada pela medicina ou pela psiquiatria.
No livro “Psicose ambientalista” de Bertrand de Orleans e Bragança, está largamente demonstrado que as condutas aparentemente aberrantes do ambientalismo radical, obedecem a uma religião ecológica, igualitária e anticristã.
Esse fundo “religioso” fornece uma explicação coerente dos procedimentos ambientalistas no Brasil e no mundo.
18 de janeiro de 2014
Luis Dufaur edita o blog Verde, A Cor Nova do Comunismo
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