Livres no mundo – Pelo menos 150 ativistas invadiram, na madrugada desta sexta-feira (18), o Instituto Royal, em São Roque, cidade da Grande são Paulo, para resgatar mais de 200 cães da raça Beagle que eram utilizados em testes de produtos farmacêuticos.
Surpresos com os maus tratos a que os animais eram submetidos no local, o grupo encontrou cães mortos, alguns com os olhos arrancados, e até um cachorro congelado.
Os animais são usados em testes de novos medicamentos e por isso muitos deles aparecem nas imagens com os pelos do dorso raspados. Os ativistas também encontraram fetos de ratos no laboratório.
O objetivo dos testes é comprovar a existência de possíveis reações adversas causadas pelos medicamentos, como vômitos, diarreia, perda de coordenação e até convulsões. Na maioria das pesquisas, os cães são sacrificados antes de completarem um ano, para que seja possível analisar os efeitos dos novos medicamentos no organismo com mais eficiência.
No Brasil é permitido utilizar ratos e cachorros para experimentos.
O Instituto Royal tinha todas as autorizações necessárias para a prática dos tais testes, informou um dos integrantes da equipe científica.
Representantes do Instituto Royal consideraram a invasão às instalações como ato de terrorismo, alegando que foram perdidas pelo menos uma década de pesquisas científicas.
Devido aos danos causados à estrutura do local pelos invasores será impossível atestar que os animais sofriam maus tratos, informaram as autoridades responsáveis pela investigação. Por causa desse detalhe, os ativistas responderão pelo crime de roubo.
Os 200 cães da raça Beagle levados pelo grupo estão sendo doados por meio de campanhas de adoção nas redes sociais.
19 de outubro de 2013
ucho.info
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