"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 19 de outubro de 2013

A CONFERÊNCIA QUE CONFERE E O RIBEIRINHO DA AMAZÔNIA


Todas as sandices de Dilma são recorrentes. Ela sempre retorna aos mesmos raciocínios canhestros, que ficam cada vez mais canhestros quando repetidos. É o caso da estranha conferência-auditoria, que internei no Sanatório Geral em 28 de maio de 2010, Dilma ainda candidata, e na época com a revelação da autoria e local: um ribeirinho da Amazônia. Segue-se ao delírio dilmês de três anos e meio, no Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde em Gramado. Atrás meu comentário na ocasião:

“Eu conto pra vocês uma síntese feita por um ribeirinho lá na Amazônia, quando foi perguntado (sic), ele participava de uma das conferências, perguntado pra ele (sic) pra que qui (sic) servia uma conferência, afinal de contas. E ele disse: uma conferência serve pra conferir se tudo está nos conformes. É uma síntese pra mim perfeita do quequié (sic) que uma conferência faz. Ela serve pra gente conferir se tudo está nos conformes”.

A historinha encerra algumas conclusões:

1) Existe alguém no mundo com a pachorra de perguntar a um ribeirinho para que serve uma conferência;

2) A resposta do ribeirinho é gramaticalmente perfeita e faz sentido;

3) Dilma precisou citar um ribeirinho para, pela primeira vez, dizer uma frase com começo, meio e fim;

4) Um ribeirinho da Amazônia nunca diria “o quequié que uma conferência faz”;

5) Um ribeirinho da Amazônia fala melhor do que Dilma.

19 de outubro de 2013
CELSO ARNALDO ARAÚJO

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