Só uma nação em decomposição moral, sem rumo político e destituída de Projeto de Nação, será capaz de reeleger Dilma Rousseff. Mas tal tragédia deve acontecer por falta de oposição política verdadeira. Eduardo Campos, Marina Silva ou Aécio Neves – supostos “opositores” – são farinha do mesmo saco ideocrático: socialistas fabianos que manterão o Brasil no velho sistema Capimunista que atende aos interesses da Oligarquia Financeira Transnacional.
Novidades para 2014? Só se forem as ruins ou muito péssimas. Tudo indica que o Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva, temendo problemas com a Justiça, seja obrigado a reforçar sua super blindagem com um mandato parlamentar. A opção mais cômoda para Lula seria se eleger – com facilidade – senador pelo Estado de São Paulo. Dar um pé no traseiro do companheiro Eduardo Suplicy, para ficar com a vaga dele, é extremamente fácil.
De quebra, o comando petralha também olvidará seus maiores esforços para eleger a ilustre companheira Rosemary Nóvoa Noronha, a famosa Doutora Rose, deputada federal. Até agora formalmente impune na Operação Porto Seguro – que ninguém mais ouve falar na mídia, por que será? -, a melhor amiga de Lula também precisa do porto seguro de um mandato parlamentar para ter direito a responder, em foro privilegiado, pelos crimes pelos quais foi denunciada pelo Ministério Público Federal, após investigação da Polícia Federal.
Assim, com Dilma, Lula e Rose teremos uma chapa quentíssima para a sucessão de 2014. Se a chapa da conjuntura parece quente, pode ficar ainda mais. E o trio deve se eleger, facilmente, no cassino eleitoral das urnas eletrônicas sem auditoria do voto. Chapa quente, prontinha desde o Outubro Rosa - ou October Rose, se preferirem...
Discurso bonitinho assim talvez seja a prova de que palavras são palavras, nada mais que palavras...
Palavras são palavras...
Belas palavras de Lula, ontem, na Fecomércio, no Rio de Janeiro, condenando vandalismos em manifestações e defendendo o papel da política:
“Sabe uma coisa que me assusta? A facilidade que as pessoas têm de falar mal de políticos. Não é? Humorista fala mal de político. Pergunte quais foram as pessoas em quem eles votaram nas últimas eleições, para saber que tipo de voto que ele deu. Eu queria dizer a vocês: nunca neguem a política. Esses que ficam trabalhando contra a política não têm noção, que não existe saída fora da política. A política garante a democracia. A política garante a alternância de poder. Somente através da política e da democracia um peão como eu pôde chegar à Presidência. Um índio pôde chegar na Bolívia. O negro pôde chegar nos Estados Unidos. Quando não tem isso, vem o fascismo. É o nazismo. É a ditadura”.Discurso bonitinho assim talvez seja a prova de que palavras são palavras, nada mais que palavras...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
19 de outubro de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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