"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

TEM UM BANDO DE VIVANDEIRAS QUE DIZEM QUE FHC QUEBROU O BRASIL TRÊS VEZES. TRÊS VEZES MENTIRA!


BREVE RELATO QUE RECONTA ALGUMAS VERDADES

 
Diz um jornalista que a memória do brasileiro só vai até 10 anos atrás. Então vou reavivar a memória resumindo mais 20 anos para que os jovens de hoje saibam de toda a verdade.Porque o PT só conta meia-verdade.

Quem quebrou o Brasil foi Sarney, hoje amiguinho do PT, um cidadão incomum, segundo Lula. Declarou moratória, não pagou o que devia ao FMI e ao Clube de Paris.Aliás, o Brasil já estava quase quebrado antes disso, nas gestões desastradas dos generais Geisel e Figueiredo.

Collor, o "caçador de marajás", confiscou a poupança dos brasileiros para pagar os empréstimos que Sarney não pagou. Estes empréstimos foram contraídos na época da ditadura, por nada menos que Delfim Netto, hoje o guru de Lula.Me lembro que Delfim dizia que dívida não se paga, se rola.

Mas a inflação herdada de 80% ao mês, impedia o país de crescer e gerar divisas.
Collor teve somente o mérito de abrir a economia, mas pecou pela corrupção grosseira e falta de apoio político.
Sarney e Collor foram severamente bombardeados pelo PT de Lula que então pregava a ética e correção (a grande mentira).
Nesta época, a moeda de verdade era o dólar, totalmente desvinculado da moeda brasileira.

O governo Itamar veio com o impeachment de Collor que foi plenamente apoiado pelo PT. Hoje Collor é também amiguinho do PT.

Em seu governo, Itamar se convenceu que o Plano Real poderia estabilizar a moeda e assim foi feito.
O PT disse que era manobra eleitoreira, bombardeou, protestou. Mas na realidade, o Plano Real vingou, a moeda ficou vinculada ao dólar e a inflação foi reduzida drasticamente.Fernando Henrique era o Ministro da Fazenda e ficou conhecido do povo como o pai do real. FHC foi eleito e deu continuidade ao projeto de estabilização.
 
Além disso, começou o desmonte das estatais improdutivas criadas na ditadura, que eram verdadeiros cabides de  emprego para desocupados, puxa-sacos do poder e altamente ineficientes.
Deu continuidade à abertura da economia, integrando o país ao mundo globalizado.Reduziu os gastos públicos sem se descuidar dos programas sociais como o Bolsa-Escola, o Vale-gás, o Bolsa-Alimentação que viraram no fim o "esperto" Bolsa-Família de Lula.
Os investimentos produtivos vieram. Telefone que era um bem declarável no IR, virou um bem de consumo.As carroças viraram carros de verdade. A tecnologia trouxe a Internet ao país.

FHC criou a Lei de Responsabilidade Fiscal para evitar os desperdícios de governos estaduais e municipais, trazendo para responsabilidade do governo a dívida interna escondida, os chamados "esqueletos" que no total, somavam 600 bilhões de reais (hoje está em 2,5 trilhões de reais).

A manutenção do Plano Real e das elevadas taxas de juros, as metas de ajustes fiscais e o controle dos gastos governamentais, contudo, não conseguiram dar conta de suprir lacunas deixadas pelas administrações anteriores.
 
No setor elétrico, por exemplo, os baixos investimentos por falta de caixa e de planejamento e a ocorrência de longa estiagem levaram ao colapso das centrais hidrelétricas, ameaçando o país com o chamado "apagão".
O racionamento de energia elétrica foi imposto, não houve apagão e a economia brasileira sofreu um período de leve estagnação.

Três crises externas afetaram a economia mundial e os investimentos saíram para lugares mais seguros pois o Brasil ainda não havia se firmado como economia emergente.
O governo teve que recorrer novamente ao FMI para equilibrar suas contas e manter a inflação em baixa. Mas o Brasil não quebrou. Perdeu fôlego, mas não quebrou.

Aí, o PT que sempre se opôs a qualquer iniciativa positiva, aproveitou a ocasião, iniciou uma campanha feroz articulando os movimentos sociais e sindicais e as esquerdas de modo geral, formando uma ampla frente de oposição parlamentar.
 
O MST continuou a pressionar o governo, invadindo propriedades agrárias e ocupando sedes de órgãos governamentais.
 
Em muitas ocasiões, as invasões desencadearam conflitos armados no campo. As centrais sindicais, também influenciadas pelo PT, promoveram diversas marchas e manifestações em defesa de reajustes e aumentos salariais.
Os investidores externos com medo da radicalização tiraram o dinheiro do país, elevando a taxa do dólar e a perspectiva de inflação.

Com seu caixa de campanha engordado por contribuições escusas tanto internas quanto externas, aproveitou o momento de fraqueza do governo e acabou ganhando as eleições em 2002 com Lula. O resto a gente sabe e sente na pele até hoje.
 
23 de agosto de 2013
in estou de olho

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