De nada adianta dizer que “a violência deve ser evitada” etc. Seria ótimo, pregar a paz e obter a paz. Mas historicamente isso não funciona desta forma.
Aí está o Papa Francisco, quase que de joelhos, implorando o fim do Deus Dinheiro, rebelando-se contra a Globalização da Indiferença etc. Mas os indiferentes… permanecerão indiferentes, pouco se importando com o destino dos menos favorecidos, cuja missão é trabalhar para enriquecer os “poderosos”.
O mundo capitalista é governado por quadrilhas sanguinárias, totalmente insensíveis aos reclamos dos povos. Ficou faltando alguém perguntar: “Onde, em qual país existe a tal democracia?; Onde, em qual país, existe o livre mercado?; Onde, em qual país, existem os direitos humanos?; Onde, em qual país, as eleições são livres e os povos manifestam-se sem a (fortíssima) interferência de poderosos e decisivos grupos financeiros?”
Aí estão os crimes revelados por Jimmy Carter, por Edward Snowden e pelas confissões da Siemens (que atua em todo o mundo)… E os terroristas, denunciados inapelavelmente, estão em toda a parte mascarados e infiltrados, produzindo a sensação de que o “povo é que decide tudo”, quando não decide nada. É apenas massa de manobra, desde sempre.
Meu tão querido e saudoso amigo João Saldanha costumava dizer: “Não tenham pressa: vocês têm duzentos anos para responder”. Na verdade, isso só muda com uma gigantesca “Rebelião das Massas”, como escreveu Ortega y Gasset.
23 de agosto de 2013
Almério Nunes
Nenhum comentário:
Postar um comentário