"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A GERENTONA E O PARLAPATÃO



Em meio a uma investida nos redutos eleitorais de prováveis adversários na disputa eleitoral de 2014, a presidente Dilma Rousseff se encontrou ontem com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo, na quinta visita que fez ao estado desde o início do mês. Mentor político de Dilma, Lula coloca São Paulo e Minas Gerais entre as prioridades dos esforços da presidente em recuperar ao menos parte da popularidade perdida com as manifestações populares de junho e julho.

A orientação está sendo seguida à risca por Dilma. 
Só em São Paulo, a presidente já anunciou mais de R$ 10 bilhões em investimentos para a capital e para cidades da região do ABC paulista. Na próxima semana, a presidente já tem viagens previstas para Belo Horizonte, na terça-feira, e para Campinas, na quinta-feira. Acompanhada do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a presidente conversou com Lula por mais de duas horas em um hotel no centro da capital paulista, antes de seguir para solenidade comemorativa de um milhão de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Dilma aproveitou a cerimônia para fazer um aceno ao Congresso, elogiando a aprovação da lei que destinou 75% dos royalties do petróleo, mais a metade do Fundo Social, para a educação. “É uma vitória histórica da educação brasileira e é uma vitória que vai durar em torno de 50 anos”, disse Dilma, que viu derrotada sua intenção de destinar 100% dos royalties para o setor.

A presidente está empenhada em melhorar suas relações com o Legislativo, que lhe concedeu uma vitória importante ao manter vetos presidenciais importantes, sobretudo na questão do Fundo de Participação dos Estados, mas que ainda apresenta desafios para a articulação política de Dilma. Nova batalha espera a presidente no Congresso em setembro, com a apreciação do veto à extinção da multa de 10% sobre o FGTS nas demissões sem justa causa.

KARLA CORREIA
23 de agosto de 2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário