"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

DEPUTADO PROTOCOLA PEDIDO DE IMPEACHMENT CONTRA SÉRGIO CABRAL



É evidente que o pedido será arquivado, porque o governador conta com ampla maioria na Assembléia Legislativa. Mas considero politicamente necessária tal iniciativa. Na minha opinião, o “governo” Cabral é o mais corrupto da história do RJ.

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O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) protocolou na terça-feira (20), na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), um pedido de impeachment contra o governador Sérgio Cabral (PMDB).

Freixo entrou com o requerimento baseado em uma reportagem publicada neste final de semana na revista “Veja”, que aponta vultoso crescimento do patrimônio da mulher do governador, Adriana Ancelmo, após a ascensão de Cabral ao Executivo.

De acordo com a reportagem, o escritório Coelho&Ancelmo Advogados saltou de três profissionais e 500 ações, em 2006, para 20 advogados e 10 mil ações em 2012.

A partir da posse de Cabral, o escritório da primeira-dama passou a contar em sua cartela de clientes com a Supervia e o MetrôRio, concessionárias de serviços públicos.

Ainda segundo ‘Veja’, Adriana tem rendimentos mensais de R$ 184 mil por sua participação no escritório. O salário do governador é de R$ 20,6 mil, quase dez vezes menor.

“Isso é um escândalo. Não pode ser tratado como uma questão privada, é uma questão pública a partir do momento que há um claro favorecimento da primeira-dama em contratos do escritório de advocacia vinculados ao governo cujo marido é o governador.

Há um favorecimento direto do governador como membro de uma unidade econômica que é a família”, disse Freixo. “É um crescimento desproporcional que nenhum outro escritório de advocacia teve.”

Para o deputado, a relação dos negócios de Adriana Ancelmo, seu papel como primeira-dama e a participação no governo não são transparentes e carecem de investigação.

“O metrô contratou o escritório dela pra questões trabalhistas sendo que o escritório não tem essa especialidade. É uma relação entre público e privado que tem que ser investigada.

A partir do momento que a primeira dama representa o governador num evento no Tribunal de Justiça, a partir do momento que a primeira dama ocupou cargo público independente de ser remunerado ou não, essa relação está evidente”, disse.

23 de agosto de 2013
Mário Assis

Carolina Farias e Felipe Martins
(UOL)

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