"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 31 de agosto de 2013

PRESIDENTE RUSSO DESAFIA EUA A APRESENTAREM À ONU PROVAS CONTRA SÍRIA


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, desafiou os Estados Unidos a apresentarem à ONU as provas de que a Síria lançou no dia 21 um ataque químico contra opositores do regime, perto da Damasco.
Putin afirmou que “não fazia nenhum sentido” o governo sírio provocar seus oponentes com ataques desse tipo. “Se há provas, deveriam ser mostradas. Se elas não são mostradas, não existem”, disse, acrescentando que o fracasso americano em expô-las à comunidade internacional era “simplesmente um desrespeito”.

Aliado-chave da Síria, a Rússia também alertou que “qualquer ação militar unilateral ignorando o Conselho de Segurança da ONU” seria uma “violação direta do direito internacional”.
 
Falando de Vladivostok, no leste da Rússia, Putin conclamou Obama, como um ganhador do Nobel da Paz, a pensar sobre as vítimas futuras da Síria antes de recorrer ao uso da força. Ele também disse que era ridículo sugerir que Damasco seria o responsável pelo ataque, classificando-o de uma “provocação daqueles que querem arrastar outros países ao conflito sírio”.
 
“As tropas do governo sírio estão na ofensiva e cercaram a oposição em várias regiões”, disse. “Nessas condições, dar uma vantagem àqueles que pedem uma intervenção militar é totalmente sem sentido.”

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