"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 31 de agosto de 2013

NA CONTRAMÃO

Dólar sobe na esteira de possível ataque à Síria e mostra que a “bala na agulha” de Dilma é espoleta

“Bala na agulha”. Assim a presidente Dilma Vana Rousseff se referiu ao poder de fogo do governo brasileiro para conter a valorização da moeda norte-americana. Para quem foi terrorista e “companheira de armas”, essa “bala na agulha” citada por Dilma deve ser de festim, pois nesta sexta-feira o dólar voltou a subir.

Depois de abrir os negócios do dia em que queda, a moeda ianque inverteu a curva e passou a subir, principalmente por causa da eventual intervenção militar na Síria, como já noticiamos. Ou seja, se antes a culpa pela valorização do dólar era da economia dos Estados Unidos, agora a Casa Branca deve pagar a conta porque decidiu interromper a brincadeira homicida de Bashar al-Assad. E não causará surpresa se Dilma defender o ditador sírio.

Ao final dos negócios desta sexta-feira, o dólar estava valendo R$ 2,385, valorização de 0,63% em relação à cotação do dia anterior. A alta só não foi maior porque o Banco Central, que realizou leilões extras de swap cambial, torrou a bagatela de US$ 1,5 bilhão.
E a autoridade monetária já anunciou que fará novos leilões extras na próxima segunda-feira (2), na retomada do mercado financeiro.

O dólar, que iniciou agosto cotado a R$ 2,28, encerra o mês na casa de R$ 2,385, cm valorização de 4,51% no período. Isso mostra que o ainda ministro Guido Mantega, da Fazenda, foi precipitado ao comemorar o crescimento de 1,5% do PIB no segundo trimestre deste ano. Como noticiamos na edição desta sexta-feira, a moeda norte-americana deve atrapalhar por bom tempo a economia brasileira.

31 de agosto de 2013
ucho.info

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