"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 31 de agosto de 2013

COM INFLAÇÃO ELEVADA, CONSUMO DAS FAMÍLIAS FICA PRATICAMENTE ESTAGNADO


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Motor da economia brasileira nos últimos anos, o consumo das famílias já não mostra o mesmo vigor e está praticamente estagnado há dois trimestres diante de uma inflação mais elevada e do rendimento e do emprego em desaceleração. Após ficar estável nos primeiros três meses deste ano, o consumo das famílias variou positivamente 0,3% de junho a abril frente aos três meses anterior.


O IBGE só considera um crescimento, de fato, uma taxa superior a 0,5%. O PIB, como um todo, avançou 1,5% no segundo trimestre na comparação com os três meses anteriores.

"O consumo das famílias ficou mais ou menos no mesmo patamar do primeiro trimestre", disse Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Para a técnica do instituto, a inflação maior neste ano inibiu o consumo, ao lado de um mercado de trabalho que dá sinais de enfraquecimento. "A massa salarial continua crescendo, mas já não mais no mesmo ritmo de antes."

Outro fator, diz, é o crédito a pessoas físicas, que também perdeu fôlego e avança numa velocidade menor.
A massa salarial (soma dos rendimentos recebidos por todos os trabalhadores) subiu 2,1% na comparação com segundo trimestre de 2012.

Já as operações de crédito avançaram 8,5%, em termos nominais (sem descontar a inflação).

Em relação ao segundo trimestre de 2012, o consumo das famílias segue em alta, com expansão 2,3% variação, porém, inferior a do PIB (3,3%). Foi a 39º alta consecutiva nessa base de comparação.

Para Pailis, o consumo ainda é importante para o resultado do PIB diante do seu peso cerca de 60%, apesar de estar em desaceleração.
A LCA considera o desempenho do consumo "modesto" e prevê um crescimento de 2,2% para o PIB como um todo neste ano, após a divulgação dos dados do segundo trimestre.
 

PEDRO SOARES
DO RIO/Folha
31 de agosto de 2013

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