Durante a sabatina no Senado, Janot critica duramente a corrupção. Indicado por Dilma Rousseff para ocupar o cargo de procurador-geral da República, ele também defendeu o diálogo entre o MP e outras instituições
Em seu discurso no início da sabatina que vai decidir sobre a aprovação ou não de seu nome para o cargo de procurador-geral da República, Rodrigo Janot criticou duramente a corrupção e voltou a defender o diálogo entre o Ministério Público e outras instituições, pois, segundo ele, o MP não pode se comportar como se fosse uma ilha.
— A corrupção representa um fator de atraso social e econômico, sendo o grande o ralo por onde se esvaem recursos públicos originariamente destinados, por exemplo, à melhoria do sistema de saúde e ao incremento da educação — declarou, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, onde a sabatina está ocorrendo.
Ainda durante o discurso, Janot elogiou as manifestações de rua ocorridas no país desde o início de junho Embora tenha afirmado que as manifestações de rua representam “a beleza da democracia”, ele enfatizou que “excessos devem ser combatidos”.
Primeiro na lista tríplice apresentada pelo Ministério Público, Janot foi indicado pela presidente Dilma Roussef para suceder a Roberto Gurgel. Segundo o procurador Robalinho Cavalcanti, o nome de Janot deve ser aprovado sem maiores problemas.
— Estamos otimistas. Acredito que não vamos ter nenhuma dificuldade (na aprovação do nome) — declarou Cavalcanti.
29 de agosto de 2013
Jailton de Carvalho - O Globo
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