Dilma facilita a ação rasteira do governo da Bolívia, que solicitou à Interpol a captura de Molina
Confirmando a notícia antecipada pelo ucho.info na edição de quarta-feira (28), de que o senador boliviano Roger Pinto Molina corre riscos permanecendo no Brasil e poderia ser devolvido ao governo de Evo Morales, no rastro de operação em conluio com o Palácio do Planalto, o Ministério Público da Bolívia solicitou à Interpol a imediata captura do parlamentar que faz oposição ao presidente cocalero.Molina permaneceu asilado na embaixada brasileira em La Paz durante aproximadamente quinze meses, tendo fugido do país em uma operação coordenada pelo diplomata Eduardo Saboia. Durante o período em que esteve na representação diplomática brasileira, Roger Molina tornou-se um prisioneiro do regime de Evo Morales, que se recusou a conceder ao seu opositor um salvo conduto para que deixasse o país.
Por conta da repercussão do caso, a presidente Dilma Rousseff demitiu o então chanceler Antonio Patriota, determinou o afastamento de Eduardo Saboia, pelo menos durante o tempo que durar a sindicância do Itamaraty. A petista, assim como seus mais próximos assessores, sabiam da operação, mas preferiram alegar desconhecimento para não criar um incidente diplomático com repercussão no esquerdismo chicaneiro que vem corroendo a América Latina.
Tão logo a notícia a informação de que Roger Molina estava em território brasileiro ganhou o noticiário, o Planalto começou uma operação nos bastidores para fechar o cerco em torno do senador boliviano. Caso o governo não conceda asilo político a Molina, o que já havia sido concedido em La Paz, ficará patente o viés ideológico da decisão da presidente Dilma, que reza pela cartilha de Havana com obediência burra e vexatória.
É importante lembrar que o governo do PT concedeu asilo político a Cesare Battiti, terrorista italiano condenado à prisão perpétua em seu país, mas que permanece impune no Brasil à sombra do discurso da não violação dos direitos humanos.
29 de agosto de 2013
ucho.info
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