"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

EL PAÍS: BRASIL NUNCA MAIS SERÁ O MESMO. SERÁ UM PAÍS MELHOR?

O Brasil nunca mais será o mesmo, será um país melhor?
O questionamento está na primeira página do jornal El Paìs (Madri), nesta terça-feira (20/08). A matéria assinada por Juan Arias destaca e entrevista do jornalista William Waak, da Globo News, a três analistas políticos sobre as manifestações que vem ocorrendo em todo o país.
Arias classifica o antropólogo Roberto da Mata como um dos profissionais mais respeitados no país e ressalta que, durante a entrevista, ele não arriscou a “profetizar” como será o Brasil após “o despertar da sociedade”.  
O texto de Arias afirma que o Brasil quer “algo melhor” e tem esperança “de quem não desiste da democracia como a única forma de desenvolvimento humano e econômico".
A reportagem cita a ação de pequenos grupos “extremistas” nos protestos e esclarece que eles não representam os desejos da maioria da população, que não quer a volta do regime militar ou pregar a anarquia. O enterro simbólico do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, pela classe de professores tem destaque na matéria, numa narrativa do jornalista para explicar as causas dos protestos brasileiros.
“Como sair deste dilema?”. “Como mudar os políticos e os partidos para que a sociedade  se sinta representada, sem ferir gravemente o sistema democrático que não pode, neste momento, existir sem mediação política?”, pergunta Arias, que destaca que a solução não será fácil, mas os brasileiros vão encontrá-la e a resposta deve vir em breve, nas urnas.
O jornalista arrisca caminhos que partidos políticos devem tomar após a mudança que mudou o país e encerra afirmando que o “Brasil deixou de acreditar nas promessas” e “Tornou-se um adulto”. 
20 de agosto de 2013
 Jornal do Brasil

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