"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

A SUJEIRADA DO GOVERNO SÉRGIO "GUARDANAPO" CABRAL CADA VEZ ENVERGONHA MAIS O RIO DE JANEIRO




Reportagem da revista ‘Veja’ deste fim de semana revela que 60% do faturamento do escritório de advocacia da mulher do governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, vêm de honorários recebidos por serviços prestados a empresas que, “direta ou indiretamente, dependem de dinheiro público”, ou seja, do governo do Estado do Rio, como concessionárias e prestadoras de serviço.
 
De acordo com a reportagem, antes de Cabral tomar posse, o escritório Coelho & Ancelmo Advogados Associados tinha apenas 2% de seu faturamento vindo desta origem. A revista destaca ainda que o escritório teve um crescimento “espetacular” nos últimos seis anos, saltando de três profissionais e 500 processos em carteira para 20 advogados e cerca de 10 mil ações.

A receita do escritório, segundo a “Veja”, também saltou de R$ 2,1 milhões em 2006 para R$ 9,5 milhões no ano passado, o que faz com que os rendimentos de Adriana Ancelmo cheguem a R$ 184 mil mensais.

TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
 
Entre as concessionárias e prestadoras de serviço que são clientes do escritório da mulher de Cabral estão o MetrôRio, a SuperVia, a Telemar e a Facility (fornecedora de serviços de segurança). O MetrôRio toca atualmente as obras da construção da Linha 4, cujo consórcio conta com a participação da Odebrecht e que estão orçadas em R$ 8,5 bilhões. O trajeto da linha foi alvo de polêmica e contestações, mas foi mantido pelo governador.

A SuperVia foi adquirida em 2010 pela mesma Odebrecht e tem no seu histórico incontáveis relatos de acidentes e mau funcionamento. Revoltados com a qualidade do serviço prestado, passageiros já realizaram inúmeros protestos, sem contudo obter algum resposta para as suas queixas.
 
A Telemar, uma das campeãs de reclamações por parte dos consumidores, tem entre seus donos a construtora Andrade Gutierrez, também sempre presente nas mais importantes obras tocadas pelo governo do Estado.
 
Por sua vez, a Facility se viu recentemente envolvida num escândalo sobre fraudes em licitações. De acordo com denúncias investigadas pelo Ministério Público, concorrências eram forjadas para que suas propostas vencessem a disputa.
 
A denúncia da revista “Veja” se junta a muitas outras envolvendo o governador e o mau uso do dinheiro público. Helicóptero oficial usado indiscriminadamente pela família de Cabral em viagens particulares e relações nebulosas com empreiteiras, como a Delta de Fernando Cavendish, também vieram à tona, causando indignação da sociedade.
 
Os protestos que sacodem o Rio de Janeiro desde junho são uma consequência clara, direta e objetiva do mau exemplo que vem da maior autoridade do Estado.

20 de agosto de 2013
Deu no JB

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