O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu estender habeas corpus ao ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque para revogar a prisão decretada pela Justiça Federal do Rio de Janeiro. Mas Duque seguirá preso, porque tem prisão preventiva decretada pela Justiça Federal do Paraná, na Operação Lava-Jato. O ex-diretor da estatal está preso desde 16 de março de 2015. Na Justiça Federal do Paraná, em duas ações penais, Duque tem execução penal provisória em uma primeira condenação a 20 anos e 8 meses de prisão, e uma outra condenação a 6 anos e 8 meses.
A prisão decretada na Justiça do Rio de Janeiro é posterior à da Lava-Jato e foi dada na Operação Sangue Negro, que investiga o desvio de dinheiro de contratos da Petrobras para o pagamento de propina a partir de 1997.
Na Lava-Jato, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná, aponta que Duque, mesmo após a deflagração da operação em março de 2014, seguiu cometendo crime de lavagem de dinheiro e ocultando os valores oriundos de propinas em contas secretas no exterior, com empresas offshore.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Nenhum advogado estrangeiro tem condições de entender a Justiça brasileira, onde a Suprema Corte, que parece não ter mais o que fazer, perde tempo julgando habeas corpus de réu condenado em primeira instância. O mais incrível é que o benefício foi conseguido. É como se a perna direita do réu tenha sido libertada, mas a esquerda continua na cadeia. Quando foi preso, Duque perguntou: “Que país é esse?”. Agora, está perguntando: “Que Justiça é essa?”. Realmente, não dá para entender essas maluquices. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Nenhum advogado estrangeiro tem condições de entender a Justiça brasileira, onde a Suprema Corte, que parece não ter mais o que fazer, perde tempo julgando habeas corpus de réu condenado em primeira instância. O mais incrível é que o benefício foi conseguido. É como se a perna direita do réu tenha sido libertada, mas a esquerda continua na cadeia. Quando foi preso, Duque perguntou: “Que país é esse?”. Agora, está perguntando: “Que Justiça é essa?”. Realmente, não dá para entender essas maluquices. (C.N.)
24 de abril de 2017
Deu no Correio Braziliense
(Agência Estado)
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