"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

GOVERNO NÃO TEM COMO APROVAR A REFORMA DA PREVIDÊNCIA E ADIA A VOTAÇÃO


Resultado de imagem para rodrigo maia na lide
Maia reconhece que não há condições de aprovar
Diante da resistência de parlamentares aliados, o governo passou a admitir que pode adiar a votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara, inicialmente prevista para a segunda semana de maio. Líderes e articuladores da base de Michel Temer no Congresso reconhecem que precisarão de mais tempo para convencer a população e os deputados a apoiar o novo texto do projeto, apresentado na última quarta-feira (19) na comissão especial da reforma.
Segundo os aliados de Temer, as mudanças na proposta atenderam à maioria dos pedidos de flexibilização feitos pela base aliada, mas a discussão sobre o tema foi “contaminada” pelo projeto original, elaborado pelo Palácio do Planalto, que continha regras mais duras que o texto atual.
MAIS TEMPO – O governo avalia que precisa de tempo para vencer as resistências, o que não deve ser possível até a data marcada para início da votação no plenário da Câmara, em 8 de maio.
Articuladores de Temer defendem o adiamento do cronograma em ao menos uma semana, mas alguns aliados do presidente admitem que pode ser necessário empurrar a data ainda mais. No limite, o texto passaria pela Câmara em junho e só teria sua votação no Senado no segundo semestre.
“O debate está contaminado pela proposta original, e é preciso deixar claro que aquele texto ficou para trás. Confio que isso possa ocorrer até o dia 8, mas é preciso ter certeza de que o tema está descontaminado”, afirmou à Folha o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
PUBLICIDADE – O adiamento seria uma maneira de ampliar os efeitos da ofensiva publicitária deflagrada pelo governo nos últimos dias, em defesa da reforma. O Planalto espera que campanhas de TV e rádio ajudem a vencer resistências dos deputados em suas bases eleitorais.
“Não é possível fixar uma data [para a votação], porque esse é um processo de discussão amplo, num país com 200 milhões de habitantes em um território continental. A comunicação às vezes demora para chegar. Tem que esperar um pouco”, disse à reportagem o ministro Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo).
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O problema maior é que o governo não apresenta cálculos atuarias, diz apenas que há déficit. Fique difícil convencer os parlamentares e a própria opinião pública, que se manifesta pela internet. Por isso, não há como aprovar o saco de maldades(C.N.)

24 de abril de 2017
postado por m.americo

Nenhum comentário:

Postar um comentário