A imprensa sabe tudo e entende de tudo. Ela já julgou e condenou os policiais da Pedreira. Agora debocha do juiz e da promotora que atuam no caso. A imprensa não sabe, ou finge que não sabe, que vivemos uma guerra. A imprensa esqueceu os métodos dos traficantes — os mesmos que assassinaram Tim Lopes da forma mais cruel possível.
A brava imprensa não entende que um bandido ferido que tenta alcançar a sua arma não tem outra intenção que não a de matar o policial. E que esse policial não tem outra alternativa a não ser impedir, de qualquer forma, que o bandido faça isso.
Quando o policial baixa sua guarda, ainda que por um só segundo, o policial morre. Esse ano já foram assassinados 54 policiais no Rio de Janeiro. Quantos morreram porque hesitaram uma fração de segundo em se defender, com medo de serem crucificados pela imprensa e pelos ativistas de extrema esquerda ?
DIREITOS HUMANOS? – Na guerra urbana do Brasil, onde a vida do policial e a do cidadão não valem uma folha de jornal velho, a imprensa quer que nossos policiais retribuam com flores a selvageria dos criminosos.
A imprensa, seus “especialistas” em segurança pública — os mesmos de sempre: Ignácio Cano, Julita Lemgruber, Samara Bueno — e os políticos de extrema esquerda — alguém falou Marcelo Freixo ? — têm uma única e imoral preocupação: o bem-estar e os direitos das bestas-feras do crime.
Eles já esqueceram do policial militar Renato César Jorge, de 47 anos, executado em plena luz do dia em frente à UERJ, apenas por ser policial, há 3 semanas. Eles já esqueceram de Miguel Ayoub Zakhour, o jovem de 19 anos que foi morto por bandidos a 300 metros do Palácio Guanabara, há poucos dias. Eles já esqueceram de João Hélio, o menino de 6 anos que foi arrastado no asfalto até morrer, sacrificado no altar do politicamente correto em nome do direito dos criminosos de continuar matando impunemente.
POLICIAIS HERÓIS – A imprensa sabe de tudo, mas não entende de nada. Nossos policiais militares são heróis. Eles fazem milagres com a carência de recursos e equipamentos a que são submetidos.
Eles representam uma reserva de moral, honra e disciplina no momento em que o país e o estado do Rio afundam na lama. Eles arriscam suas vidas diariamente em situações e locais onde o mais bravo jornalista não ousa entrar. É isso que “as ruas” têm a dizer ao jornalismo marrom: a polícia é a última barreira entre a sociedade e a selvageria, e dessa barreira jamais abriremos mão.
Fiquem com os bandidos. A sociedade ficará com a polícia, agora e sempre. Todo o apoio à Polícia Militar do Rio de Janeiro. Todo o apoio ao juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira e à promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho. (artigo enviado pelo advogado João Amaury Belém)
24 de abril de 2017
Roberto Motta
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