Compadre do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o advogado Roberto Teixeira prestará depoimento ao juiz Sérgio Moro no dia 8 de maio, na Justiça Federal de Curitiba. Teixeira será ouvido na condição de réu na ação penal em que é acusado de ter intermediado negócios envolvendo imóveis que seriam destinados ao ex-presidente.
Para o Ministério Público Federal (MPF), Teixeira teria comandado a compra de um imóvel que seria destinado ao Instituto Lula e de um apartamento que é alugado pela família de Lula desde 2011, quando ele deixou o Planalto. O imóvel é vizinho à cobertura onde o petista reside em São Bernardo do Campo.
O apartamento está em nome Glauco Costa Marques, primo de José Carlos Bumlai, amigo de Lula e já condenado na Lava-Jato por ter retirado empréstimo em seu nome para o PT e o quitado fraudulentamente depois que a dívida de R$ 12 milhões foi vinculada à propina a ser paga por um contrato da Petrobras.
NOTAS FRIAS – Íntimo do petista, Teixeira é padrinho de Luis Cláudio, um dos filhos de Lula. O advogado foi citado na delação premiada do engenheiro da Odebrecht Emyr Costa. O delator disse que Teixeira foi responsável pela confecção de notas frias para justificar os gastos da obra do sítio de Atibaia, o qual investigadores da Operação Lava-Jato atribuem ao ex-presidente Lula. A compra do sítio foi lavrada no escritório de Teixeira.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como se sabe, os compradores do sítio foram dois sócios do filho mais velho de Lula, Fábio Luís – os empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, que não frequentam o sítio, não têm quartos lá e no local não há qualquer objeto que lhes pertença, nem mesmo roupas. Quanto ao apartamento vizinho ao de Lula, teve a parede derrubada e foi incorporado à cobertura do ex-presidente. Oficialmente, pertence ao primo de Bumlai, que alugou para Lula, mas nunca recebeu pagamentos do petista. E tudo isso foi armado pelo advogado de Lula, que agora terá de se explicar ao juiz Moro. (C.N.
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como se sabe, os compradores do sítio foram dois sócios do filho mais velho de Lula, Fábio Luís – os empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, que não frequentam o sítio, não têm quartos lá e no local não há qualquer objeto que lhes pertença, nem mesmo roupas. Quanto ao apartamento vizinho ao de Lula, teve a parede derrubada e foi incorporado à cobertura do ex-presidente. Oficialmente, pertence ao primo de Bumlai, que alugou para Lula, mas nunca recebeu pagamentos do petista. E tudo isso foi armado pelo advogado de Lula, que agora terá de se explicar ao juiz Moro. (C.N.
24 de abril de 2017
Gustavo Schmitt e Cleide Carvalho
O Globo
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