Já falamos bastante, sugerimos muito. Soluções? Várias. Atitude? Quase nenhuma. Na verdade, o sistema vem apodrecendo nas últimas décadas. Isso não se iniciou no governo de Lula, Dilma e muito menos no de Temer. Ano após ano, com a educação (o correto é “o ensino”) cada vez pior, mesmo gastando mais e mais, os presídios foram abandonados e os presos também. As facções, com o apoio/omissão dos governos e da sociedade, sim, criaram seu “estado próprio”. A sociedade realimentou tudo, ao eleger governos podres, legislativos fétidos, aturando judiciário omisso e os viciados/drogados/criminosos, seus próprios filhos, netos, sobrinhos, amigos etc. E tudo isto organizou e alimentou PCCs e todos os demais “criminosos organizados”.
Ora, nossos governantes são atrapalhados, ineficazes, coniventes, omissos, assim como covardes, idiotas e tudo o mais que deles se diga ou se pense. O presidente da República, um sujeito sem energia, sem firmeza, um verdadeiro lero-lero, enrola-enrola, diz coisa nenhuma. Temer não tem nada que seja característica necessária e exigência de um líder, de um comandante de governo. E é dominado por um núcleo corrupto.
E por favor, que os que ontem estavam no poder não tentem argumentar com Dilma, Lula ou FHC. Todos, mas todos mesmos são uns verdadeiros traidores da pátria. E saíram da latrina da sociedade, originados em votos sujos, inconscientes.
QUEM MANDA NAS PRISÕES? – Agora, sem vergonha alguma, alega-se que “o Estado não entra nos presídios” e não consegue controlar os presos. Onde se viu isso numa democracia de verdade, em um país minimamente organizado?
Com as matérias publicadas neste início de ano, mostrando os acontecimentos nos presídios e as justificativas das autoridades, ficam muito bem identificados o desmando, a incapacidade, a falta de vontade política e administrativa dos governos estaduais e do governo federal.
RECOMEÇAR DO ZERO – Portanto, está na hora de uma decisão urgente e necessária – a demissão de todos os governadores e do presidente da República. E com eles, o afastamento de todos aqueles que por eles foram nomeados.
Existe uma parcela da sociedade que ainda não foi contaminada. É preciso que tome posição e exija a reforma do Estado brasileiro e da Constituição Federal. É necessário que seja usada uma vassoura nova, um “limpa tudo”, um recomeçar do zero, mas com gente honesta, que não tenha rabo preso um no outro.
Ou então façamos, como alguns já fizeram e continuam propondo, um grande acordo com o “crime organizado”. Mas a paciência tem limites.
17 de janeiro de 2017
Antonio Carlos Fallavena
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