"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

MEGADELAÇÃO DA CAMARGOCORREA DEVE ATINGIR GERALDO ALCKMIN

ACORDO DA CAMARGO CORRÊA PODE IMPLICAR GOVERNADOR PAULISTA

GOVERNADOR DE SÃO PAULO, GERALDO ALCKMIN (PSDB). FOTO: ROVENA ROSA/ABR


Como a Odebrecht, a megadelação premiada da Camargo Corrêa vai implicar cerca de duzentos políticos de todos os partidos, mas um dos principais atingidos deve ser o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), cuja reputação de honestidade poderá sofrer sérios danos. Fontes ligadas à Lava Jato suspeitam que a Camargo teria atuado como “tesouraria” na campanha presidencial de Alckmin, em 2006. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Há relatos de distribuição de dinheiro vivo na sede da Camargo Corrêa, em 2006, a políticos supostamente indicados pelo comitê de Alckmin.

As relações da Camargo Corrêa com a classe política são detalhadas em delações de cerca de 40 executivos da empreiteira.

Oficialmente, a Camargo doou só R$400 mil à campanha presidencial tucana, em 2006, e R$2,4 milhões à reeleição de Lula.

A assessoria de Alckmin informou que o governo de São Paulo vai se posicionar somente diante de denúncia concreta, nessa megadelação.


17 de janeiro de 2017
diário do poder

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