O petista Guilherme Boulos foi preso na manhã de hoje, e tudo ocorreu porque ele, junto com seus pelegos, atirou rojões na polícia e ainda incitou a violência. Nada de incomum, afinal o MTST é conhecido por atos similares ao terrorismo em São Paulo. Sua prisão, no entanto, foi motivo de “choradeira” na extrema-esquerda, e até a ex-presidente Dilma se manifestou sobre o caso, lamentando que ele tenha sido tratado dentro da legalidade, com seus direitos civis respeitados.
Não houve nenhum tipo de abuso contra Boulos. Ele foi preso porque cometeu um crime, simples assim. Foi levado à delegacia, especificamente a 49ª DP de São Mateus, São Paulo. Lá ele deu seu depoimento, provavelmente amanhã ou ainda hoje terá um habeas corpus a sua disposição e, mais a frente, terá que responder processo. Tudo isso, como de praxe, dentro da normalidade da lei.
Sobre a Venezuela, no entanto, não se pode dizer o mesmo. Lá o ditador Maduro manda prender, manda soltar, e ele o faz quando bem entende e pelos motivos que quiser. A situação do regime socialista venezuelano é aquela que os petistas, como Dilma, querem denunciar aqui no Brasil: um Estado de Exceção no qual um ditador decide o que quiser sem ter que prestar contas a ninguém.
Dilma não deu um pio sobre os presos políticos venezuelanos, e não são poucos. Ela não deu um pio sobre os cidadãos que são impedidos de sair do país, nem sobre aqueles que foram punidos por atravessarem a fronteira em busca de comida. Quem dera se os pobres venezuelanos tivessem a sorte de Guilherme Boulos, que na pior das hipóteses será condenado a pagar algum tipo de multa.
17 de janeiro de 2017
ceticismo político
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