"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 25 de junho de 2016

EMPRESAS ALVOS DA OPERAÇÃO TURBULÊNCIA FIZERAM DOAÇÃO A EX-MINISTRO DO DESENVOLVIMENTO

Levantamento de VEJA identificou três políticos que não estavam no radar da Polícia Federal, entre eles o senador Armando Monteiro (PTB-PE)

Ex-ministro do Desenvolvimento Armando Monteiro Neto(Pedro Ladeira/Folhapress)

As empresas flagradas pela Polícia Federal em um esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propina em Pernambuco, que envolvem o ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto em um acidente aéreo em 2014, fizeram doações eleitorais oficiais a pelo menos três políticos do Estado, segundo um levantamento feito por VEJA.

O mais proeminente deles é o ex-ministro do Desenvolvimento e atual senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE), que recebeu 15.000 reais nas eleições de 2014. Além dele, o suplente de deputado Augusto Coutinho (SD) recebeu um cheque de 20.000 reais, em 2010, quando se elegeu para a Câmara pelo DEM.

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As duas doações saíram dos cofres da Negocial Factoring, empresa alvo de buscas e apreensões nesta semana a pedido do Ministério Público. A Negocial Factoring intermediou transações milionárias que beneficiaram os principais integrantes da quadrilha.

O terceiro político identificado é o deputado pastor Eurico (PHS), que recebeu um cheque de 5.000 reais do Posto Pais & Filhos na campanha de 2010, quando ainda era filiado ao PSB. Esse posto recebeu, em 2014, 900.000 reais da Câmara & Vasconcelos, uma empresa de fachada que levou 18,8 milhões de reais da OAS e ajudou a quitar o jatinho que caiu matando Eduardo Campos, em agosto de 2014.


25 de junho de 2016
Felipe Frazão, de Brasília
VEJA

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