ODEBRECHT E SKORNICKI PAGARAM CAMPANHAS EM ANGOLA, PANAMÁ E VENEZUELA
DEPOIMENTO DE MÔNICA COMPROMETE GOVERNOS DE OUTROS PAÍSES
O US$ 3 milhões recebidos da Odebrecht pelo marqueteiro João Santana no exterior foram pagamentos de dívidas de campanhas que ele realizou em Angola, Panamá e Venezuela, segundo afirmou a mulher do marqueteiro João Santana, a publicitária Mônica Moura, em depoimento Polícia Federal nesta quarta-feira (24).
Ela disse que os US$ 4,5 milhes pagos pelo lobista Zwi Skornicki também se referem a serviços prestados no exterior, como foi o caso da campanha presidencial angolana. Mônica revelou que ao cobrar uma dividia, em 2012, o MPLA (Movimento Popular de Libertao de Angola), partido do presidente reeleito José Eduardo dos Santos indicou que o pagamento seria feito por Skornicki – que também foi preso na 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé. Ele representa no Brasil os interesses de um estaleiro de Cingapura, Keppel Shipyard.
Ao ser questionada pelos policiais sobre por que um lobista que atua na Petrobras pagaria as contas de um partido de Angola, Mônica afirmou não saber quais eram os interesses comerciais do lobista no país africano.
Santana dirigiu a campanha de Lula em 2006 e as de Dilma Rousseff em 2010 e 2014. Desde 2002, o marqueteiro recebeu R$ 229 milhes, em valores atualizados, de campanhas do PT, entre as quais a de Fernando Haddad (PT) para a prefeitura de So Paulo, em 2012.
25 de fevereiro de 2016
diário do poder
DEPOIMENTO DE MÔNICA COMPROMETE GOVERNOS DE OUTROS PAÍSES
MÔNICA MOURA DETALHOU TODOS OS NEGÓCIOS DO CASAL NO EXTERIOR. (FOTO: GIULIANO GOMES/ESTADÃO CONTEÚDO) |
O US$ 3 milhões recebidos da Odebrecht pelo marqueteiro João Santana no exterior foram pagamentos de dívidas de campanhas que ele realizou em Angola, Panamá e Venezuela, segundo afirmou a mulher do marqueteiro João Santana, a publicitária Mônica Moura, em depoimento Polícia Federal nesta quarta-feira (24).
Ela disse que os US$ 4,5 milhes pagos pelo lobista Zwi Skornicki também se referem a serviços prestados no exterior, como foi o caso da campanha presidencial angolana. Mônica revelou que ao cobrar uma dividia, em 2012, o MPLA (Movimento Popular de Libertao de Angola), partido do presidente reeleito José Eduardo dos Santos indicou que o pagamento seria feito por Skornicki – que também foi preso na 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé. Ele representa no Brasil os interesses de um estaleiro de Cingapura, Keppel Shipyard.
Ao ser questionada pelos policiais sobre por que um lobista que atua na Petrobras pagaria as contas de um partido de Angola, Mônica afirmou não saber quais eram os interesses comerciais do lobista no país africano.
Santana dirigiu a campanha de Lula em 2006 e as de Dilma Rousseff em 2010 e 2014. Desde 2002, o marqueteiro recebeu R$ 229 milhes, em valores atualizados, de campanhas do PT, entre as quais a de Fernando Haddad (PT) para a prefeitura de So Paulo, em 2012.
25 de fevereiro de 2016
diário do poder
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