Nas buscas e apreensões da Operação Acarajé – 23ª fase da Lava Jato -, a Polícia Federal apreendeu uma lancha, uma coleção de carros antigos, dinheiro em espécie e obras de arte. O material, prova do luxo em que viviam os suspeitos, é suposto produtor de lavagem de dinheiro, do esquema de corrupção na Petrobrás que chegou segunda-feira ao marqueteiro do PT João Santana.
A maior parte dos itens da vida de luxúria que tinham os alvos pertence ao operador de propinas Zwi Skornicki, que mora no Rio de Janeiro. Ele foi preso logo no início da Operação Acarajé, alvo de cautelar preventiva decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, que determinou o recolhimento dos bens.
O delegado da Lava Jato Igor Romário de Paula enfatizou, em entrevista coletiva, a importâncias dos itens apreendidos pela “Acarajé”. “A compra de bens como obras de artes e carros são clássicos mecanismos de lavagem de dinheiro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A ganância, a desmedida avidez por dinheiro, é a maior ilusão dos tempos modernos. O corrupto compra uma lancha dessas, usa de vez em quando. Na verdade, quem desfruta desta preciosidade é o marujo (arraes) contratado, que ainda é pago para passear. Da mesma forma, quem mora na luxuosa mansão em Angra e aproveita a mordomia é o caseiro. E assim caminha a humanidade. (C.N.)
25 de fevereiro de 2016
Fausto Macedo, Andreza Matais, Ricardo Brandt e Mateus Coutinho
Estadão
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