POLÍCIA FEDERAL AFIRMA QUE ODEBRECHT REPASSOU FORTUNA A DIRCEU
A Polícia Federal acredita que a empreiteira Odebrecht repassou, entre 2009 e 2010, R$ 48 milhões a José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil no governo Lula. O relatório associa a sigla JD encontrada em planilhas da construtora ao nome do petista.
De acordo com relatório da PF, depois de pontuar que R$ 10 milhões foram enviados ao ex-ministro em 2009, "em 2010 temos novamente a sigla "JD", de José Dirceu, atrelada ao valor total de R$ 38 milhões, dos quais R$ 8 milhões solicitados em abril e maio de 2010; R$ 20 milhões descritos com eventos em julho, agosto e setembro de 2010 - estando tal valor dividido em duas parcelas, uma de R$ 16 milhões e outra de R$ 4 milhões considerada como bônus e por fim mais R$ 10 milhões também em setembro de 2010, considerado como evento extra e descrito como assunto BJ (Benedicto Junior) e 900 (mil) como bônus para o PT (Partido dos Trabalhadores)".
De acordo com reportagem do jornal O Globo, a PF, ao analisar o conteúdo do material apreendido na empreiteira, encontrou informações que "indicam a ocorrência de reunião entre Marcelo Odebrecht, José Dirceu e Fernando Santos Reis" – presidente da Odebrecht Ambiental.
No mesmo relatório, a Polícia Federal diz que Lula deveria ser investigado, “com parcimônia”, pelo “possível envolvimento em práticas criminosas”. O documento, revelado na segunda-feira, durante a 23ª fase da Operação Lava-Jato, coloca sob suspeita o financiamento de obras do prédio do Instituto Lula, na Zona Sul de São Paulo, que teriam sido feitas pela Odebrecht.
A Odebrecht ainda não se pronunciou sobre o que consta do documento da PF. Já o advogado de Dirceu, Roberto Podval, disse que a associação feita pela PF “não tem cabimento”. “Como alguém vai receber essa quantia sem que isso apareça na contabilidade?”
25 de fevereiro de 2016
diário do poder
PF ENCONTROU INFORMAÇÕES QUE "INDICAM A OCORRÊNCIA DE REUNIÃO ENTRE MARCELO ODEBRECHT, JOSÉ DIRCEU E O PRESIDENTE DA ODEBRECHT AMBIENTAL" (FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO) |
A Polícia Federal acredita que a empreiteira Odebrecht repassou, entre 2009 e 2010, R$ 48 milhões a José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil no governo Lula. O relatório associa a sigla JD encontrada em planilhas da construtora ao nome do petista.
De acordo com relatório da PF, depois de pontuar que R$ 10 milhões foram enviados ao ex-ministro em 2009, "em 2010 temos novamente a sigla "JD", de José Dirceu, atrelada ao valor total de R$ 38 milhões, dos quais R$ 8 milhões solicitados em abril e maio de 2010; R$ 20 milhões descritos com eventos em julho, agosto e setembro de 2010 - estando tal valor dividido em duas parcelas, uma de R$ 16 milhões e outra de R$ 4 milhões considerada como bônus e por fim mais R$ 10 milhões também em setembro de 2010, considerado como evento extra e descrito como assunto BJ (Benedicto Junior) e 900 (mil) como bônus para o PT (Partido dos Trabalhadores)".
De acordo com reportagem do jornal O Globo, a PF, ao analisar o conteúdo do material apreendido na empreiteira, encontrou informações que "indicam a ocorrência de reunião entre Marcelo Odebrecht, José Dirceu e Fernando Santos Reis" – presidente da Odebrecht Ambiental.
No mesmo relatório, a Polícia Federal diz que Lula deveria ser investigado, “com parcimônia”, pelo “possível envolvimento em práticas criminosas”. O documento, revelado na segunda-feira, durante a 23ª fase da Operação Lava-Jato, coloca sob suspeita o financiamento de obras do prédio do Instituto Lula, na Zona Sul de São Paulo, que teriam sido feitas pela Odebrecht.
A Odebrecht ainda não se pronunciou sobre o que consta do documento da PF. Já o advogado de Dirceu, Roberto Podval, disse que a associação feita pela PF “não tem cabimento”. “Como alguém vai receber essa quantia sem que isso apareça na contabilidade?”
25 de fevereiro de 2016
diário do poder
Nenhum comentário:
Postar um comentário