Os investigados na 14ª fase da Operação Lava Jato, com prisão temporária, tiveram o depoimento adiado para esta segunda-feira (23). Segundo a Polícia Federal, o adiamento foi necessário porque delegados e agentes que haviam viajado para cumprir os mandados de busca e de apreensão não conseguiram retornar a Curitiba na sexta-feira. Algumas diligências em São Paulo, informou a PF, terminaram apenas no fim da noite de sexta-feira.
As investigações que resultaram na 14ª fase da Operação Lava Jato revelam que as empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez lideravam o cartel de empreiteiras que superfaturavam contratos da Petrobras.
Originalmente, os investigados com prisão temporária decretada seriam ouvidos no sábado pelos delegados da PF encarregados das investigações da força-tarefa da Lava Jato. Já os depoimentos dos investigados com prisão preventiva estão mantidos para o decorrer desta semana. Entre eles, estão os presidentes das duas construtoras maiores construtoras do país, Marcelo Odebrecht e Otávio Marques Azevedo.
Estão em prisão temporária Alexandrino de Salles e Cristiana Maria da Silva Jorge, da Odebrecht; e Antônio Pedro Campelo de Souza e Flávio Lucio Magalhães, da Andrade Gutierrez. O prazo das prisões temporárias acaba na terça-feira (23), mas pode ser prorrogado por cinco dias.
De acordo com a Justiça Federal no Paraná, já foram apresentados pelos advogados dos presos vários pedidos delibertação dos executivos e dirigentes das empresas.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Os advogados de Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo têm de mostrar serviços e vão metralhar a Justiça com pedidos de habeas corpus e mandados de segurança, recorrendo ao Tribunal Regional Federal, ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo. Mas o retrospecto lhes é desfavorável. A única libertação tinha sido a do ex-diretor da Petrobras Renato Duque, mas o juiz Sérgio Moro insistiu e ele voltou para a cadeia. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Os advogados de Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo têm de mostrar serviços e vão metralhar a Justiça com pedidos de habeas corpus e mandados de segurança, recorrendo ao Tribunal Regional Federal, ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo. Mas o retrospecto lhes é desfavorável. A única libertação tinha sido a do ex-diretor da Petrobras Renato Duque, mas o juiz Sérgio Moro insistiu e ele voltou para a cadeia. (C.N.)
22 de junho de 2015
Wellton Máximo
Agência Brasil
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