"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

E TOME PESQUISA...

Mais Datafolha – Preferência pelo PT despenca; pelo PSDB, dispara

Nesta madrugada, escrevi um texto sobre os números do Datafolha e afirmei: “Não é só por Dilma;  é pelo PT”. Sem conhecer os números do Datafolha sobre preferência partidária, divulgados só nesta segunda à tarde, queria dizer o óbvio: há uma rejeição enorme ao governo Dilma; mas o partido também vive um momento dramático. O PSDB, por sua vez, ascende na preferência do eleitorado.
Levantamento feito pelo Datafolha na semana passada indicam que PSDB, com 9%, e PT, com 11%, estão tecnicamente empatados entre os partidos preferidos pelo eleitor. Atenção! Nas 137 pesquisas anteriores do gênero, o partido de Lula sempre liderou com folga.
Dados significativos: em fevereiro deste ano, apenas 5% citavam o PSDB; em abril, esse número havia subido para 7%; neste mês de maio, 9%. O PT fez trajetória contrária: respectivamente, 13%, 12% e agora 9%. 
Atenção! O PSDB nunca atingiu 9% nem nos oito anos em que FHC foi presidente da República.
Enquanto Lula foi governo, o PT nunca caiu abaixo de 15% na preferência do eleitorado, chegando a atingir 26%. O auge foi obtido no próprio governo Dilma, em março de 2013, com 29%. Acabou-se o que era doce. Para eles ao menos.

22 de junho de 2015
Reinaldo Azevedo

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